Forças iraquianas libertam histórica cidade de Hatra de domínio do EI
Mossul (Iraque), 26 abr (EFE).- As milícias pró-governo iraquiano, Multidão Popular, libertaram por completo nesta quarta-feira a cidade histórica de Hatra - Patrimônio da Humanidade da Unesco - do domínio do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
"As forças da Multidão Popular, com apoio do exército (iraquiano), conseguiram libertar por completo a cidade da Al Hadr (Hatra, em árabe)", situada 80 quilômetros a sudoeste de Mossul, no norte do país, anunciaram as milícias em comunicado.
"Nossos homens causaram perdas humanas e materiais ao Estado Islâmico", acrescentou o corpo paramilitar, que também indicou que suas forças continuam avançando "segundo os planos traçados para atingir todos os objetivos".
No entanto, um dos combatentes que se encontra na batalha, que não quis se identificar, disse à Agência Efe por telefone que os combates "ainda continuam porque foram encontrados túneis subterrâneos e corredores" perto da cidade histórica.
As milícias da Multidão Popular, apoiadas pela força aérea iraquiana, iniciaram ontem a operação "Maomé, o profeta de Deus" com o objetivo de retomar a comarca de Hatra, situada na província de Ninawa - cuja capital é Mossul - e nas áreas limítrofes que se encontram sob domínio dos jihadistas.
Paralelamente, as milícias xiitas tentam libertar as comarcas de Sinjar e Tel Afar, situadas a oeste de Mossul, e perto da fronteira com a Síria.
Em 2015, o EI destruiu a cidade milenar de Hatra, o terceiro sítio arqueológico atacado pelos radicais no norte do Iraque desde o fim de fevereiro do mesmo ano.
As ruínas de Hatra, de mais 2 mil anos de idade, se encontram nas mãos dos extremistas desde junho de 2014, ano em que o líder do EI, Abu Bakr al Baghdadi, anunciou na grande mesquita de Mossul a fundação do califado.
Hatra era uma grande cidade fortificada situada na área de influência do Império Parta, que resistiu duas vezes à invasão dos romanos graças a suas sólidas muralhas.
A cidade, que acredita-se que foi fundada no princípio do século II a.C., possuía templos de arquitetura greco-romana com ornamentações orientais e um sofisticado sistema de banheiros com mosaicos e relevos, e uma arquitetura que a situavam à altura, segundo alguns especialistas, da Roma antiga.
A zona oeste de Mossul é cenário de combates entre tropas iraquianas e o Estado Islâmico desde 19 de fevereiro, depois que a parte oriental da cidade foi libertada em janeiro.
"As forças da Multidão Popular, com apoio do exército (iraquiano), conseguiram libertar por completo a cidade da Al Hadr (Hatra, em árabe)", situada 80 quilômetros a sudoeste de Mossul, no norte do país, anunciaram as milícias em comunicado.
"Nossos homens causaram perdas humanas e materiais ao Estado Islâmico", acrescentou o corpo paramilitar, que também indicou que suas forças continuam avançando "segundo os planos traçados para atingir todos os objetivos".
No entanto, um dos combatentes que se encontra na batalha, que não quis se identificar, disse à Agência Efe por telefone que os combates "ainda continuam porque foram encontrados túneis subterrâneos e corredores" perto da cidade histórica.
As milícias da Multidão Popular, apoiadas pela força aérea iraquiana, iniciaram ontem a operação "Maomé, o profeta de Deus" com o objetivo de retomar a comarca de Hatra, situada na província de Ninawa - cuja capital é Mossul - e nas áreas limítrofes que se encontram sob domínio dos jihadistas.
Paralelamente, as milícias xiitas tentam libertar as comarcas de Sinjar e Tel Afar, situadas a oeste de Mossul, e perto da fronteira com a Síria.
Em 2015, o EI destruiu a cidade milenar de Hatra, o terceiro sítio arqueológico atacado pelos radicais no norte do Iraque desde o fim de fevereiro do mesmo ano.
As ruínas de Hatra, de mais 2 mil anos de idade, se encontram nas mãos dos extremistas desde junho de 2014, ano em que o líder do EI, Abu Bakr al Baghdadi, anunciou na grande mesquita de Mossul a fundação do califado.
Hatra era uma grande cidade fortificada situada na área de influência do Império Parta, que resistiu duas vezes à invasão dos romanos graças a suas sólidas muralhas.
A cidade, que acredita-se que foi fundada no princípio do século II a.C., possuía templos de arquitetura greco-romana com ornamentações orientais e um sofisticado sistema de banheiros com mosaicos e relevos, e uma arquitetura que a situavam à altura, segundo alguns especialistas, da Roma antiga.
A zona oeste de Mossul é cenário de combates entre tropas iraquianas e o Estado Islâmico desde 19 de fevereiro, depois que a parte oriental da cidade foi libertada em janeiro.
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