Papa no Egito: 27 horas e 5 discursos no 27º país visitado no pontificado
Cidade do Vaticano, 26 abr (EFE).- Francisco é o segundo pontífice a ir ao Egito, chegará ao país 17 anos depois da última ocasião em que isso aconteceu, com João Paulo II, e deve fazer cinco discursos em uma estadia de apenas 27 horas.
Esse é a nação número 27 à qual o papa viaja desde que começou o pontificado, em 2013. A visita será marcada por fortes medidas de segurança, já que o país está em estado de emergência desde os atentados contra cristãos coptas em 11 de abril.
Francisco deve chegar ao Cairo em veículos não blindados, de acordo com a Santa Sé. O porta-voz do Vaticano, Greg Burke, evitou falar em "preocupação" no quesito medidas de segurança para o papa e colocou o tema no contexto de "coisas que precisam ser levadas em conta".
A ida ao Egito, segundo o porta-voz, tem três significados: pastoral, pelo encontro com a comunidade católica; ecumênico, pelas reuniões com os cristãos coptos; e inter-religioso, pelo contato com representantes muçulmanos. No período em que estiver na capital egípcia, ele fará cinco discursos: na conferência internacional de paz - marcada para a sexta-feira; no encontro com as autoridades; na visita a Teodoro II da Alexandria (o papa da Igreja Ortodoxa Copta); na homilia da missa de sábado e para o clero e os religiosos católicos.
Conforme o programa, o pontífice deve sair do Aeroporto Internacional de Roma na sexta-feira, às 10h45 (horário local, 5h45 em Brasília) e chegar ao Cairo às 14h (horário local, 9h em Brasília). Depois, irá ao palácio presidencial, onde o presidente Abdelfattah Elsisi dará as boas-vindas oficiais.
Em seguida, o papa irá à Universidade de Al-Azhar, o centro de referência do islã sunita, onde conversará com o xeque Ahmad Al-Tayeb, seu maior responsável, com quem depois participará da conferência internacional de paz. Nesse encontro, o papa pronunciará o primeiro discurso, depois de Al-Tayeb falar, de acordo com o porta-voz do Vaticano, que indicou que hoje a Santa Sé ainda não tinha um programa detalhado do evento.
O dia continuará com um encontro com autoridades (membros do governo, representantes do corpo diplomático, da Universidade e integrantes mundo da cultura), onde o papa fará seu segundo discurso, após o do presidente. A sexta-feira vai terminar com a visita de cortesia de Francisco ao papa copta ortodoxo, que tomará a palavra e a quem o pontífice responderá em seu terceiro discurso da viagem.
Com o papa Teodoro II ele irá à Igreja de São Pedro, onde ambos farão uma oração ecumênica pelas vítimas dos atentados contra cristãos dos últimos meses.
O papa Francisco ficará hospedado na Nunciatura Vaticana no Cairo, onde jantará, e depois cumprimentará cerca de 300 jovens que chegaram ao Cairo em peregrinação por causa da visita do pontífice, segundo Burke.
No sábado, ele celebrará uma missa no Estádio da Academia Militar do Cairo. De acordo com o porta-voz, o lugar foi escolhido há poucos dias. A ideia inicial era a missa acontecer em um espaço coberto, mas o estádio surgiu como melhor opção por ser uma instalação controlada pelo Exército e que permitirá receber até 25 mil pessoas.
Depois, Francisco vai lanchar com bispos e membros do clero e posteriormente deve fazer seu último discurso, durante um encontro de oração do qual também participarão religiosos e seminaristas católicos.
O retorno está marcado para às 17h (horário local, meio-dia em Brasília) em um voo da Alitalia, que chegará ao Aeroporto Ciampino, em Roma, cerca de três horas e meia depois.
Esse é a nação número 27 à qual o papa viaja desde que começou o pontificado, em 2013. A visita será marcada por fortes medidas de segurança, já que o país está em estado de emergência desde os atentados contra cristãos coptas em 11 de abril.
Francisco deve chegar ao Cairo em veículos não blindados, de acordo com a Santa Sé. O porta-voz do Vaticano, Greg Burke, evitou falar em "preocupação" no quesito medidas de segurança para o papa e colocou o tema no contexto de "coisas que precisam ser levadas em conta".
A ida ao Egito, segundo o porta-voz, tem três significados: pastoral, pelo encontro com a comunidade católica; ecumênico, pelas reuniões com os cristãos coptos; e inter-religioso, pelo contato com representantes muçulmanos. No período em que estiver na capital egípcia, ele fará cinco discursos: na conferência internacional de paz - marcada para a sexta-feira; no encontro com as autoridades; na visita a Teodoro II da Alexandria (o papa da Igreja Ortodoxa Copta); na homilia da missa de sábado e para o clero e os religiosos católicos.
Conforme o programa, o pontífice deve sair do Aeroporto Internacional de Roma na sexta-feira, às 10h45 (horário local, 5h45 em Brasília) e chegar ao Cairo às 14h (horário local, 9h em Brasília). Depois, irá ao palácio presidencial, onde o presidente Abdelfattah Elsisi dará as boas-vindas oficiais.
Em seguida, o papa irá à Universidade de Al-Azhar, o centro de referência do islã sunita, onde conversará com o xeque Ahmad Al-Tayeb, seu maior responsável, com quem depois participará da conferência internacional de paz. Nesse encontro, o papa pronunciará o primeiro discurso, depois de Al-Tayeb falar, de acordo com o porta-voz do Vaticano, que indicou que hoje a Santa Sé ainda não tinha um programa detalhado do evento.
O dia continuará com um encontro com autoridades (membros do governo, representantes do corpo diplomático, da Universidade e integrantes mundo da cultura), onde o papa fará seu segundo discurso, após o do presidente. A sexta-feira vai terminar com a visita de cortesia de Francisco ao papa copta ortodoxo, que tomará a palavra e a quem o pontífice responderá em seu terceiro discurso da viagem.
Com o papa Teodoro II ele irá à Igreja de São Pedro, onde ambos farão uma oração ecumênica pelas vítimas dos atentados contra cristãos dos últimos meses.
O papa Francisco ficará hospedado na Nunciatura Vaticana no Cairo, onde jantará, e depois cumprimentará cerca de 300 jovens que chegaram ao Cairo em peregrinação por causa da visita do pontífice, segundo Burke.
No sábado, ele celebrará uma missa no Estádio da Academia Militar do Cairo. De acordo com o porta-voz, o lugar foi escolhido há poucos dias. A ideia inicial era a missa acontecer em um espaço coberto, mas o estádio surgiu como melhor opção por ser uma instalação controlada pelo Exército e que permitirá receber até 25 mil pessoas.
Depois, Francisco vai lanchar com bispos e membros do clero e posteriormente deve fazer seu último discurso, durante um encontro de oração do qual também participarão religiosos e seminaristas católicos.
O retorno está marcado para às 17h (horário local, meio-dia em Brasília) em um voo da Alitalia, que chegará ao Aeroporto Ciampino, em Roma, cerca de três horas e meia depois.
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