Trump diz achar "ridículo" juiz bloquear ordem contra "cidades-santuário"
Washington, 26 abr (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, qualificou nesta quarta-feira de "ridículo" o bloqueio de um juiz a sua ordem executiva destinada a negar fundos às "cidades-santuário", aquelas que se negam a cooperar com as autoridades federais para deportar imigrantes.
A decisão foi do juiz William Orrick, da Califórnia, em São Francisco. O presidente acredita que tanto essa determinação quanto a do tribunal de apelações, que bloqueou seu veto a refugiados e cidadãos de países de maioria muçulmana, são "ridículas".
"Nos vemos na Corte Suprema!", disse Trump, em uma série de mensagens publicadas no Twitter em resposta a deliberação sobre as "cidades-santuário".
Ontem, o juiz Orrick anunciou mais uma reviravolta para o governo, embora não seja definitivo e o departamento de Justiça possa recorrer no tribunal de apelações do nono distrito, instância imediatamente inferior ao Supremo. Esse tribunal, com sede em São Francisco, foi exatamente o mesmo que deu um parecer contrário ao do governante sobre a proibição de entrada de refugiados de alguns países aos Estados Unidos, uma medida que permanece bloqueada.
Em sua série de tweets, Trump afirmou que o tribunal de apelações do nono distrito tem "um recorde terrível" quanto a decisões tomadas e posteriormente canceladas, "de perto de 80%".
Em sua decisão sobre as "cidades-santuário" o magistrado determina que a ordem executiva de Trump viola a Constituição porque o Congresso é o encarregado de aprovar o orçamento e o presidente não tem poder de retirar verbas de entidades locais.
O juiz, nomeado pelo ex-presidente Barack Obama, em 2012, considera que a determinação de Trump transgrede a Constituição porque tenta "privar às jurisdições locais de fundos atribuídos pelo Congresso sem qualquer tipo de aviso nem oportunidade de ser ouvidas".
Segundo a Casa Branca, o bloqueio à ordem de Trump é um "presente" para os criminosos.
"A decisão errônea deste juiz de São Francisco é um presente para os grupos criminosos e cartéis em nosso país (...) e põe em risco milhares de vidas inocentes", apontou a Casa Branca em comunicado divulgado nesta madrugada.
A decisão afeta cerca de 200 entidades americanas conhecidas como "cidades-santuário" que protegem imigrantes da deportação. Entre elas estão grandes cidade como Los Angeles, Chicago e Nova Iorque, governadas pela oposição democrata.
A decisão foi do juiz William Orrick, da Califórnia, em São Francisco. O presidente acredita que tanto essa determinação quanto a do tribunal de apelações, que bloqueou seu veto a refugiados e cidadãos de países de maioria muçulmana, são "ridículas".
"Nos vemos na Corte Suprema!", disse Trump, em uma série de mensagens publicadas no Twitter em resposta a deliberação sobre as "cidades-santuário".
Ontem, o juiz Orrick anunciou mais uma reviravolta para o governo, embora não seja definitivo e o departamento de Justiça possa recorrer no tribunal de apelações do nono distrito, instância imediatamente inferior ao Supremo. Esse tribunal, com sede em São Francisco, foi exatamente o mesmo que deu um parecer contrário ao do governante sobre a proibição de entrada de refugiados de alguns países aos Estados Unidos, uma medida que permanece bloqueada.
Em sua série de tweets, Trump afirmou que o tribunal de apelações do nono distrito tem "um recorde terrível" quanto a decisões tomadas e posteriormente canceladas, "de perto de 80%".
Em sua decisão sobre as "cidades-santuário" o magistrado determina que a ordem executiva de Trump viola a Constituição porque o Congresso é o encarregado de aprovar o orçamento e o presidente não tem poder de retirar verbas de entidades locais.
O juiz, nomeado pelo ex-presidente Barack Obama, em 2012, considera que a determinação de Trump transgrede a Constituição porque tenta "privar às jurisdições locais de fundos atribuídos pelo Congresso sem qualquer tipo de aviso nem oportunidade de ser ouvidas".
Segundo a Casa Branca, o bloqueio à ordem de Trump é um "presente" para os criminosos.
"A decisão errônea deste juiz de São Francisco é um presente para os grupos criminosos e cartéis em nosso país (...) e põe em risco milhares de vidas inocentes", apontou a Casa Branca em comunicado divulgado nesta madrugada.
A decisão afeta cerca de 200 entidades americanas conhecidas como "cidades-santuário" que protegem imigrantes da deportação. Entre elas estão grandes cidade como Los Angeles, Chicago e Nova Iorque, governadas pela oposição democrata.
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