Católicos e coptas aprovam norma sobre batismo comum
Cairo, 28 abr (EFE).- O papa Francisco e o papa copta Teodoro II assinaram nesta sexta-feira no Cairo, a capital do Egito, uma declaração conjunta pela qual os fiéis batizados de acordo com cada rito não terão que ser batizados novamente se quiserem fazer parte da outra igreja.
Os dois líderes religiosos assinaram esta declaração durante uma visita de Francisco, que hoje chegou ao Egito, à residência do papa Teodoro II, com quem lembrou as vítimas dos atentados contra coptas nos últimos meses no país.
Nessa declaração, os dois afirmam que farão com que "não seja necessário repetir o batismo administrado" por cada uma dessas duas igrejas "a qualquer um que quiser fazer parte de uma ou de outra (...) em obediência às Sagradas Escrituras e à fé dos três Concílios Ecumênicos reunidos em Nicea, Constantinopla e Éfeso".
A declaração assinada pelos líderes das igrejas católica e copta é, segundo eles, "um sinal de solidez" na relação entre ambas, que cresce "em proximidade, fé e amor a Jesus Cristo Nosso Senhor".
Os dois mencionam o "espírito renovado de proximidade" que permitiu que eles pudessem apreciar que o laço que os une "foi recebido de Nosso Senhor no dia do batismo". "Esta herança comum é a base de nossa peregrinação conjunta para a comunhão plena", acrescentaram os líderes das duas Igrejas.
Na declaração, os papas também falaram sobre o sofrimento dos cristãos mortos em atentados terroristas e que foram "perseguidos somente por serem cristãos". Além disso, ambos afirmaram que esta circunstância os faz conscientes de que "o ecumenismo do martírio" une as duas igrejas e "traz alento no caminho da paz e da reconciliação".
A visita do papa Francisco ao Egito responde precisamente ao convite feito ao pontífice para visitar o Cairo tanto por parte do papa Teodoro II como do xeque Ahmed al Tayeb, imã e reitor da Universidade de Al Azhar, e o presidente egípcio, Abdel Fatah al Sisi.
Os dois líderes religiosos assinaram esta declaração durante uma visita de Francisco, que hoje chegou ao Egito, à residência do papa Teodoro II, com quem lembrou as vítimas dos atentados contra coptas nos últimos meses no país.
Nessa declaração, os dois afirmam que farão com que "não seja necessário repetir o batismo administrado" por cada uma dessas duas igrejas "a qualquer um que quiser fazer parte de uma ou de outra (...) em obediência às Sagradas Escrituras e à fé dos três Concílios Ecumênicos reunidos em Nicea, Constantinopla e Éfeso".
A declaração assinada pelos líderes das igrejas católica e copta é, segundo eles, "um sinal de solidez" na relação entre ambas, que cresce "em proximidade, fé e amor a Jesus Cristo Nosso Senhor".
Os dois mencionam o "espírito renovado de proximidade" que permitiu que eles pudessem apreciar que o laço que os une "foi recebido de Nosso Senhor no dia do batismo". "Esta herança comum é a base de nossa peregrinação conjunta para a comunhão plena", acrescentaram os líderes das duas Igrejas.
Na declaração, os papas também falaram sobre o sofrimento dos cristãos mortos em atentados terroristas e que foram "perseguidos somente por serem cristãos". Além disso, ambos afirmaram que esta circunstância os faz conscientes de que "o ecumenismo do martírio" une as duas igrejas e "traz alento no caminho da paz e da reconciliação".
A visita do papa Francisco ao Egito responde precisamente ao convite feito ao pontífice para visitar o Cairo tanto por parte do papa Teodoro II como do xeque Ahmed al Tayeb, imã e reitor da Universidade de Al Azhar, e o presidente egípcio, Abdel Fatah al Sisi.
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