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Após impeachment, ex-líder sul-coreana luta para encontrar advogados para defendê-la

31.mar.2017 - Ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye chega ao centro de detenção em Uiwang no dia em que foi decretada a sua prisão preventiva por corrupção no caso "Rasputina" - Cho Sung-bong/Newis/AP
31.mar.2017 - Ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye chega ao centro de detenção em Uiwang no dia em que foi decretada a sua prisão preventiva por corrupção no caso "Rasputina" Imagem: Cho Sung-bong/Newis/AP

Em Seul

28/04/2017 07h24

A ex-presidente da Coreia do Sul Park Geun-hye tem problemas para contratar uma nova equipe legal que a defenda no julgamento por corrupção que começa na próxima terça-feira e no qual enfrenta uma pena que pode chegar à prisão perpétua.

O problema acontece porque Park demitiu a maioria dos advogados que não conseguiram evitar que no dia 10 de março o Tribunal Constitucional a destituísse do cargo (o que lhe fez perder sua imunidade presidencial), informou hoje o jornal "Chosun".

Park, que desde o dia 31 de março está presa preventivamente devido a um caso de corrupção, está em negociações com um ex-juiz que agora trabalha para uma grande empresa legal, embora ainda não tenham conseguido fechar um acordo, detalhou uma fonte próxima à ex-governante ao jornal sul-coreano.

Além do problema de negociar os caros honorários, está o fator da tremenda impopularidade que rodeia Park no país e a própria complexidade do caso.

Outro fator é a possibilidade de que Park decida apelar da sentença, o que prolongaria o caso e obrigaria os advogados a estar ligados durante um longo período a uma cliente cuja solvência financeira está em dúvida, pois a ex-presidente teve que vender recentemente sua casa no rico bairro de Gangnam, em Seul.