Justiça fixa fiança para advogada que vinculou Mossack Fonseca com Lava Jato
Cidade do Panamá, 26 mai (EFE).- Uma juíza do Panamá fixou em US$ 150.000 o valor da fiança de libertação para a advogada María Mercedes Riaño, que vinculou os sócios do escritório de advocacia Mossack Fonseca com o escândalo investigado pela Operação Lava Jato, informou nesta sexta-feira o Órgão Judicial panamenho.
O órgão detalhou em um comunicado que a juíza da causa, Baloisa Marquinez, fixou a fiança de libertação em US$ 150.000 e proibiu a advogada de sair do Panamá, mas a medida será aplicada apenas se a procuradoria não apresentar uma apelação.
O expediente tramite no Juizado Especial Adjunto ao 17º Juizado do Circuito Penal do Panamá e nele consta que Riaño está "indiciada pelo suposto cometimento de delito contra a ordem econômica, em sua modalidade de lavagem de dinheiro".
Além disso, a investigada deve apresentar-se periodicamente perante o escritório que cuida de sua causa nos dias 15 e 30 de cada mês.
"Esta causa guarda relação com sua suposta vinculação ao caso Lava Jato, originado no Brasil, o qual a Segunda Procuradoria Especializada contra o Crime Organizado instrui sumários de ofício no Panamá", explicou a fonte.
Após sua detenção, Riaño assegurou no último mês de fevereiro à procuradoria que os sócios do escritório de advocacia panamenho prestavam serviços para facilitar a lavagem e a evasão de impostos.
O Mossack Fonseca, epicentro dos chamados Panama Papers e agora também envolvido na Lava Jato, qualificou em março as alegações como "invenções e suposições" de Riaño, que não estão relacionadas à imputação feita pelo Ministério Público de Panamá.
Desde que explodiu o escândalo dos Panama Papers, Ramón Fonseca Mora, sócio principal do escritório junto com Jürgen Mossack, negou que seu escritório conhecesse o uso final das sociedades e dos serviços que prestam.
Riaño também disse à procuradoria que dois executivos, Amauri Batista e Edinson Teano - também detido no Panamá -, "sabiam quem eram os beneficiários finais das contas de banco de onde provinha o dinheiro, bem como o verdadeiro destinatário do mesmo".
A procuradoria panamenha indiciou Fonseca Mora, Mossack, Riaño e Teano por lavagem de dinheiro, com o argumento de que o escritório de advocacia panamenho é uma "organização criminosa" que ajudou a lavar dinheiro do esquema de corrupção investigado na Lava Jato.
O órgão detalhou em um comunicado que a juíza da causa, Baloisa Marquinez, fixou a fiança de libertação em US$ 150.000 e proibiu a advogada de sair do Panamá, mas a medida será aplicada apenas se a procuradoria não apresentar uma apelação.
O expediente tramite no Juizado Especial Adjunto ao 17º Juizado do Circuito Penal do Panamá e nele consta que Riaño está "indiciada pelo suposto cometimento de delito contra a ordem econômica, em sua modalidade de lavagem de dinheiro".
Além disso, a investigada deve apresentar-se periodicamente perante o escritório que cuida de sua causa nos dias 15 e 30 de cada mês.
"Esta causa guarda relação com sua suposta vinculação ao caso Lava Jato, originado no Brasil, o qual a Segunda Procuradoria Especializada contra o Crime Organizado instrui sumários de ofício no Panamá", explicou a fonte.
Após sua detenção, Riaño assegurou no último mês de fevereiro à procuradoria que os sócios do escritório de advocacia panamenho prestavam serviços para facilitar a lavagem e a evasão de impostos.
O Mossack Fonseca, epicentro dos chamados Panama Papers e agora também envolvido na Lava Jato, qualificou em março as alegações como "invenções e suposições" de Riaño, que não estão relacionadas à imputação feita pelo Ministério Público de Panamá.
Desde que explodiu o escândalo dos Panama Papers, Ramón Fonseca Mora, sócio principal do escritório junto com Jürgen Mossack, negou que seu escritório conhecesse o uso final das sociedades e dos serviços que prestam.
Riaño também disse à procuradoria que dois executivos, Amauri Batista e Edinson Teano - também detido no Panamá -, "sabiam quem eram os beneficiários finais das contas de banco de onde provinha o dinheiro, bem como o verdadeiro destinatário do mesmo".
A procuradoria panamenha indiciou Fonseca Mora, Mossack, Riaño e Teano por lavagem de dinheiro, com o argumento de que o escritório de advocacia panamenho é uma "organização criminosa" que ajudou a lavar dinheiro do esquema de corrupção investigado na Lava Jato.
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