Exumação do corpo do filho de Carlos Menem é adiada para 21 de junho
Buenos Aires, 30 May (EFE).- A Justiça da Argentina adiou a exumação dos restos mortais do filho do ex-presidente Carlos Menem (1989-1999), prevista para esta quarta-feira, para o dia 21 de junho por "questões procedimentais", informaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes judiciais.
A exumação pretende confirmar se a morte de Carlitos Menem Junior em 15 de março de 1995 após a queda do helicóptero no qual viajava, em circunstâncias ainda não esclarecidas, se tratou o não de um atentado, como sustenta a mãe da vítima, Zulema Yoma.
As fontes assinalaram que o adiamento se deveu a questões procedimentais e à impossibilidade dos organismos que realizariam a exumação de comparecer nas condições adequadas.
O juiz a cargo da investigação, Carlos Villafuerte, ordenou a exumação no último dia 8 de março atendendo a um pedido feito há alguns anos pela Comissão de Gestão Interamericana de Direitos Humanos e que não aconteceu até agora porque Yoma não encontrava-se "em condições anímicas" para enfrentar o processo.
Essa foi a informação repassada à Efe pelo então advogado da ex-mulher de Menem, Juan Gabriel Labaké, que acrescentou que sua cliente já está bem e o juiz aceitou iniciar o procedimento.
Yoma tornou público em 2014 que seu ex-marido lhe confessou em privado que a morte de seu filho ocorreu, não por um acidente de avião, mas por um tiro na cabeça que foi encoberto, algo que não chegou a ser comprovado.
No ano passado, o magistrado responsável pela investigação convocou para prestar depoimento todos os ex-presidentes argentinos vivos posteriores a Menem: Fernando de la Rúa (1999-2001), Ramón Puerta (2001), Adolfo Rodríguez Saá (2001), Eduardo Camaño (2001-2002), Eduardo Duhalde (2002-2003) e Cristina Kirchner (2007-2015).
Essas convocações pretendiam esclarecer se algum deles conhecia algum detalhe da morte, depois que, após se ver livre da obrigação de guardar segredo de Estado, Menem assegurou nos tribunais que o ex-chanceler Guido Di Tella (falecido em 2001) lhe contou que o responsável pela morte foi o grupo islamita libanês Hezbollah.
Além disso, Yoma, defensora da tese que não foi um acidente, também afirmou que Cristina Kirchner lhe disse que a morte de seu filho foi um atentado.
A exumação dos restos mortais de Carlitos Menem Junior, enterrados no cemitério islâmico de San Justo, na província de Buenos Aires, estará a cargo da Equipe Argentina de Antropologia Legista (EAAF) junto ao Corpo Medicinal Legista da Justiça Nacional.
Na semana passada, nem Menem nem sua ex-mulher se apresentaram para realizar os testes de DNA necessários para ajudar a esclarecer a morte de seu filho.
Os dois solicitaram em uma nota que seja a EAAF que realize o teste e não a entidade designada pelo magistrado, a mesma que, segundo explicou Yoma à Efe, cometeu irregularidades durante a autópsia de seu filho em 1996.
A exumação pretende confirmar se a morte de Carlitos Menem Junior em 15 de março de 1995 após a queda do helicóptero no qual viajava, em circunstâncias ainda não esclarecidas, se tratou o não de um atentado, como sustenta a mãe da vítima, Zulema Yoma.
As fontes assinalaram que o adiamento se deveu a questões procedimentais e à impossibilidade dos organismos que realizariam a exumação de comparecer nas condições adequadas.
O juiz a cargo da investigação, Carlos Villafuerte, ordenou a exumação no último dia 8 de março atendendo a um pedido feito há alguns anos pela Comissão de Gestão Interamericana de Direitos Humanos e que não aconteceu até agora porque Yoma não encontrava-se "em condições anímicas" para enfrentar o processo.
Essa foi a informação repassada à Efe pelo então advogado da ex-mulher de Menem, Juan Gabriel Labaké, que acrescentou que sua cliente já está bem e o juiz aceitou iniciar o procedimento.
Yoma tornou público em 2014 que seu ex-marido lhe confessou em privado que a morte de seu filho ocorreu, não por um acidente de avião, mas por um tiro na cabeça que foi encoberto, algo que não chegou a ser comprovado.
No ano passado, o magistrado responsável pela investigação convocou para prestar depoimento todos os ex-presidentes argentinos vivos posteriores a Menem: Fernando de la Rúa (1999-2001), Ramón Puerta (2001), Adolfo Rodríguez Saá (2001), Eduardo Camaño (2001-2002), Eduardo Duhalde (2002-2003) e Cristina Kirchner (2007-2015).
Essas convocações pretendiam esclarecer se algum deles conhecia algum detalhe da morte, depois que, após se ver livre da obrigação de guardar segredo de Estado, Menem assegurou nos tribunais que o ex-chanceler Guido Di Tella (falecido em 2001) lhe contou que o responsável pela morte foi o grupo islamita libanês Hezbollah.
Além disso, Yoma, defensora da tese que não foi um acidente, também afirmou que Cristina Kirchner lhe disse que a morte de seu filho foi um atentado.
A exumação dos restos mortais de Carlitos Menem Junior, enterrados no cemitério islâmico de San Justo, na província de Buenos Aires, estará a cargo da Equipe Argentina de Antropologia Legista (EAAF) junto ao Corpo Medicinal Legista da Justiça Nacional.
Na semana passada, nem Menem nem sua ex-mulher se apresentaram para realizar os testes de DNA necessários para ajudar a esclarecer a morte de seu filho.
Os dois solicitaram em uma nota que seja a EAAF que realize o teste e não a entidade designada pelo magistrado, a mesma que, segundo explicou Yoma à Efe, cometeu irregularidades durante a autópsia de seu filho em 1996.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.