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Guardiões da Revolução vinculam EUA e Arábia Saudita com ataques no Irã

Integrante das forças de segurança do Irã corre durante ataque ao Parlamento, em Teerã - Tasnim via Reuters
Integrante das forças de segurança do Irã corre durante ataque ao Parlamento, em Teerã Imagem: Tasnim via Reuters

Em Teerã

07/06/2017 13h11

Os Guardiões da Revolução do Irã vincularam nesta quarta-feira os Estados Unidos e a Arábia Saudita com os atentados reivindicados pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) em Teerã, que deixaram pelo menos 12 mortos.

Em um comunicado, a corporação de elite do Exército iraniano indicou que os ataques foram registrados após a reunião recente em Riad, a capital saudita, entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com "um dos governos reacionários (Arábia Saudita) que sempre apoiou os terroristas takfiris".

"A opinião pública (...) considera isto muito significativo e a reivindicação de autoria do EI como uma evidência de que (EUA e Arábia Saudita) estiveram envolvidos neste ato brutal" que teve como alvo o parlamento e o mausoléu do aiatolá Khomeini, acrescentou a corporação em comunicado.

"Os Guardiões da Revolução alertaram que não deixarão "sem vingança o derramamento de sangue inocente" e que "não descansarão por nenhum instante na luta contra o terrorismo".

O corpo de elite do Exército do Irã indicou, além disso, que, com a ajuda da polícia, conseguiu matar todos os homens envolvidos nos atentados perpetrados hoje na capital do país.

Os terroristas -- seis no total -- entraram em ambos os locais armados com fuzis AK-47, pistolas e explosivos. Dois deles detonaram as bombas que carregavam junto ao corpo durante a ação.

Pelo menos 12 pessoas morreram e 42 ficaram feridas nos ataques, segundo o diretor do Serviço de Emergência do Irã, Pir Hosein Kolivand, e o Ministério do Interior.

Os atentados são os primeiros do EI no Irã, que conseguiu manter-se estável apesar dos conflitos no Oriente Médio.