Juízes argentinos são autorizados a viajar aos EUA para investigar Odebrecht
Buenos Aires, 27 jun (EFE).- A Corte Surprema da Argentina autorizou nesta terça-feira os juízes federais Sebastián Ramos, Daniel Rafecas, Sebastián Casanello e Marcelo Martínez de Giorgi a viajar para os Estados Unidos, onde deverão receber informações fiscais do país sobre as operações fiscais da Odebrecht.
Segundo um comunicado, o tribunal argentino de maior instância considerou que a solicitação que os quatro magistrados apresentaram "cumpre com os requisitos exigidos" pela legislação local, permitindo que viagem junto com os respectivos assessores.
Os juízes solicitaram a visita para poderem se reunir com promotores da unidade de corrupção e suborno no exterior do Ministério Público dos Estados Unidos e obter informações sobre as operações ilegais da Odebrecht.
O objetivo dos magistrados argentinos é obter todos os dados existentes de casos em curso na justiça americana contra a construtura, que admitiu, em dezembro passado, ter pago US$ 35 milhões (R$ 215,5 milhões), a título de subornos, em escândalos que envolve funcionários do governo anterior e também do atual.
Por enquanto, a justiça da Argentina investiga o suposto superfaturamento da construtura para obter contratos de obras públicas no mandato de Cristina Kirchner.
Na última sexta-feira, a justiça do país confirmou o arquivamento de uma denúncia contra o diretor da Agência Federal de Inteligência (AFI), Gustavo Arribas, investigado por ter recebido propina de um lobista ligado à Odebrecht e condenado pela Operação Lava Jato no Brasil.
Segundo um comunicado, o tribunal argentino de maior instância considerou que a solicitação que os quatro magistrados apresentaram "cumpre com os requisitos exigidos" pela legislação local, permitindo que viagem junto com os respectivos assessores.
Os juízes solicitaram a visita para poderem se reunir com promotores da unidade de corrupção e suborno no exterior do Ministério Público dos Estados Unidos e obter informações sobre as operações ilegais da Odebrecht.
O objetivo dos magistrados argentinos é obter todos os dados existentes de casos em curso na justiça americana contra a construtura, que admitiu, em dezembro passado, ter pago US$ 35 milhões (R$ 215,5 milhões), a título de subornos, em escândalos que envolve funcionários do governo anterior e também do atual.
Por enquanto, a justiça da Argentina investiga o suposto superfaturamento da construtura para obter contratos de obras públicas no mandato de Cristina Kirchner.
Na última sexta-feira, a justiça do país confirmou o arquivamento de uma denúncia contra o diretor da Agência Federal de Inteligência (AFI), Gustavo Arribas, investigado por ter recebido propina de um lobista ligado à Odebrecht e condenado pela Operação Lava Jato no Brasil.
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