China cria regulamento para censurar vídeos de atos "anormais"
Xangai (China), 30 jun (EFE). - Enquanto várias cidades do mundo promovem a Parada Gay por esses dias, a China mostrou novamente nesta sexta-feira sua rejeição ao tema e alertou que irá censurar vídeos que mostrem imagens que sejam consideradas "anormais" na internet.
De acordo com a agência oficial de notícias "Xinhua", o novo regulamento da Associação de Serviços de Netcasting da China (CNSA) ordena a "rígida análise" das gravações colocadas na internet e relacionados a temas como "terrorismo, superstição e homossexualidade".
"Vídeos que mostrem atos ou relações sexuais 'anormais', como o incesto, a homossexualidade e a violência ou o abuso sexual devem ser removidos", informa a nota.
Apesar da homossexualidade não ser proibida na China desde 1997 e ter sido desclassificada como distúrbio mental em 2001, a maioria dos chineses ainda enxerga a questão como uma doença e o governo não possui qualquer tipo de medida protetiva para o público LGBT no país, atualmente formado por 70 milhões de pessoas.
O regulamento determina que todos os fornecedores de serviços audiovisuais online estabeleçam um princípio de "revisão inicial" e examinem cuidadosamente o conteúdo antes de transmiti-lo. Os fornecedores de vídeo devem ter pelo menos três censores profissionais para cada programa emitido e eles terão que vigiar o conteúdo do princípio ao fim.
"Os fornecedores devem estar atentos as normas políticas e estéticas e produzir programas que se centram nas pessoas e em promover os valores socialistas e a cultura chinesa", aponta o comunicado.
É proibido produzir programas que contenham conteúdo que viole as leis e as políticas religiosas, ponham em risco o interesse nacional, incitem o ódio étnico ou infrinjam a privacidade. As cenas que danificam a imagem nacional, menosprezam os líderes revolucionários, propagam as conquistas militares dos antigos imperadores ou divulgam o extremismo religioso devem ser cortada ou apagada, bem como as que ressaltam violência e assassinatos, drogas, jogos de azar e superstições, como magia e reencarnação.
O conteúdo pornográfico e vulgar também deve ser suprimido, segundo o regulamento, que enumera a prostituição, o estupro e os assuntos extraconjugais como alguns dos temas que devem ser evitados.
Quem violar os regulamentos receberá uma punição que pode ir da crítica pública até a investigação mais profunda.
De acordo com a agência oficial de notícias "Xinhua", o novo regulamento da Associação de Serviços de Netcasting da China (CNSA) ordena a "rígida análise" das gravações colocadas na internet e relacionados a temas como "terrorismo, superstição e homossexualidade".
"Vídeos que mostrem atos ou relações sexuais 'anormais', como o incesto, a homossexualidade e a violência ou o abuso sexual devem ser removidos", informa a nota.
Apesar da homossexualidade não ser proibida na China desde 1997 e ter sido desclassificada como distúrbio mental em 2001, a maioria dos chineses ainda enxerga a questão como uma doença e o governo não possui qualquer tipo de medida protetiva para o público LGBT no país, atualmente formado por 70 milhões de pessoas.
O regulamento determina que todos os fornecedores de serviços audiovisuais online estabeleçam um princípio de "revisão inicial" e examinem cuidadosamente o conteúdo antes de transmiti-lo. Os fornecedores de vídeo devem ter pelo menos três censores profissionais para cada programa emitido e eles terão que vigiar o conteúdo do princípio ao fim.
"Os fornecedores devem estar atentos as normas políticas e estéticas e produzir programas que se centram nas pessoas e em promover os valores socialistas e a cultura chinesa", aponta o comunicado.
É proibido produzir programas que contenham conteúdo que viole as leis e as políticas religiosas, ponham em risco o interesse nacional, incitem o ódio étnico ou infrinjam a privacidade. As cenas que danificam a imagem nacional, menosprezam os líderes revolucionários, propagam as conquistas militares dos antigos imperadores ou divulgam o extremismo religioso devem ser cortada ou apagada, bem como as que ressaltam violência e assassinatos, drogas, jogos de azar e superstições, como magia e reencarnação.
O conteúdo pornográfico e vulgar também deve ser suprimido, segundo o regulamento, que enumera a prostituição, o estupro e os assuntos extraconjugais como alguns dos temas que devem ser evitados.
Quem violar os regulamentos receberá uma punição que pode ir da crítica pública até a investigação mais profunda.
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