Coalizão rebelde do sul da Síria decide boicotar reuniões no Cazaquistão
Beirute, 4 jul (EFE).- A Frente Sulista do Exército Livre Sírio (ELS), uma coalizão de facções que atua no sul da Síria, anunciou nesta terça-feira a decisão de boicotar todas as reuniões que forem realizadas em Astana, no Cazaquistão, sobre o conflito no país.
Em comunicado publicado no Twitter, a Frente Sulista explicou que "não há vantagem em participar" dos diálogos em Astana e por isso decidiu boicotar a reunião, que ocorre entre hoje e amanhã.
Além disso, o grupo disse que ninguém está autorizado a falar ou negociar por ele na capital do Cazaquistão.
Para a Frente Sulista, as sucessivas conferências internacionais para buscar uma solução para o conflito na Síria foram "incapazes de adotar soluções sérias para deter o derramamento de sangue".
"Isso ocorreu devido à obstinação do regime (do presidente Bashar al Assad), com o apoio de países e milícias aliadas", disse o grupo.
A rodada de negociação começou hoje em Astana com uma reunião de um grupo de trabalho que contou com especialistas da Rússia, Irã e Turquia, países fiadores do cessar-fogo declarado na Síria em 30 de dezembro do ano passado.
Além dos encontros no Cazaquistão, está previsto para a próxima segunda-feira o início de uma nova rodada de diálogo entre o governo de Al Assad e a oposição síria em Genebra, com mediação da ONU.
As reuniões em Astana focam, sobretudo, no âmbito militar e na consolidação do cessar-fogo declarado em toda a Síria. Já os encontros em Genebra abordam a transição política.
Ontem, o Exército da Síria anunciou um cessar-fogo nas províncias de Deraa, Al Quneitra e Al Sueida, que durará até quinta-feira. No entanto, o Observatório Sírio de Direitos Humanos denunciou hoje violações da trégua por parte do governo e dos rebeldes.
Em comunicado publicado no Twitter, a Frente Sulista explicou que "não há vantagem em participar" dos diálogos em Astana e por isso decidiu boicotar a reunião, que ocorre entre hoje e amanhã.
Além disso, o grupo disse que ninguém está autorizado a falar ou negociar por ele na capital do Cazaquistão.
Para a Frente Sulista, as sucessivas conferências internacionais para buscar uma solução para o conflito na Síria foram "incapazes de adotar soluções sérias para deter o derramamento de sangue".
"Isso ocorreu devido à obstinação do regime (do presidente Bashar al Assad), com o apoio de países e milícias aliadas", disse o grupo.
A rodada de negociação começou hoje em Astana com uma reunião de um grupo de trabalho que contou com especialistas da Rússia, Irã e Turquia, países fiadores do cessar-fogo declarado na Síria em 30 de dezembro do ano passado.
Além dos encontros no Cazaquistão, está previsto para a próxima segunda-feira o início de uma nova rodada de diálogo entre o governo de Al Assad e a oposição síria em Genebra, com mediação da ONU.
As reuniões em Astana focam, sobretudo, no âmbito militar e na consolidação do cessar-fogo declarado em toda a Síria. Já os encontros em Genebra abordam a transição política.
Ontem, o Exército da Síria anunciou um cessar-fogo nas províncias de Deraa, Al Quneitra e Al Sueida, que durará até quinta-feira. No entanto, o Observatório Sírio de Direitos Humanos denunciou hoje violações da trégua por parte do governo e dos rebeldes.
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