Liga Árabe critica divulgação de exigências de países árabes ao Catar
Roma, 4 jul (EFE).- O secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, considerou nesta terça-feira em Roma que "revelar" as exigências que os quatro países árabes apresentaram ao Catar para retomar as relações diplomáticas "não foi a estratégia adequada".
"Tornar públicas as exigências e, na minha opinião, revelá-las, não foi a estratégia adequada; deveriam ter sido mantidas em segredo", opinou Aboul Gheit após um encontro com o ministro das Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano.
Para o secretário-geral da Liga Árabe, trata-se "de um assunto muito complicado" em que "não se pode tirar conclusões apressadas".
Aboul Gheit comentou que a Liga Árabe "apoia a mediação kuwatiana" e tem certeza "que será possível chegar a um acordo" com apoio internacional.
"Mesmo que nos consideremos absolutamente preparados para assumir uma responsabilidade caso necessário, as partes (...) ainda não pediram nossa intervenção", acrescentou o secretário-geral.
O ministro italiano, por sua vez, coincidiu que "o lógico temporário não inclui uma solução imediata e, portanto, com toda probabilidade (a crise) não terminará com uma solução positiva imediata".
Alfano se mostrou cauteloso e não quis qualificar de "resultado negativo" a prorrogação de 48 horas que Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Bahrein concederam a Doha para atender as suas demandas e cujo prazo expirava na madrugada de ontem.
O ministro qualificou a Itália como "ativa" nesta crise e expressou seu desejo de resolvê-la "dentro do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, sigla em inglês)".
"Tornar públicas as exigências e, na minha opinião, revelá-las, não foi a estratégia adequada; deveriam ter sido mantidas em segredo", opinou Aboul Gheit após um encontro com o ministro das Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano.
Para o secretário-geral da Liga Árabe, trata-se "de um assunto muito complicado" em que "não se pode tirar conclusões apressadas".
Aboul Gheit comentou que a Liga Árabe "apoia a mediação kuwatiana" e tem certeza "que será possível chegar a um acordo" com apoio internacional.
"Mesmo que nos consideremos absolutamente preparados para assumir uma responsabilidade caso necessário, as partes (...) ainda não pediram nossa intervenção", acrescentou o secretário-geral.
O ministro italiano, por sua vez, coincidiu que "o lógico temporário não inclui uma solução imediata e, portanto, com toda probabilidade (a crise) não terminará com uma solução positiva imediata".
Alfano se mostrou cauteloso e não quis qualificar de "resultado negativo" a prorrogação de 48 horas que Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Bahrein concederam a Doha para atender as suas demandas e cujo prazo expirava na madrugada de ontem.
O ministro qualificou a Itália como "ativa" nesta crise e expressou seu desejo de resolvê-la "dentro do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, sigla em inglês)".
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