EUA condenam "inaceitável ataque" ao Parlamento da Venezuela
Washington, 5 jul (EFE).- Os Estados Unidos condenaram nesta quarta-feira o "inaceitável ataque" de simpatizantes do chavismo à Assembleia Nacional da Venezuela, uma ação que deixou pelo menos oito deputados da oposição feridos e danos materiais.
Em nota, o Departamento de Estado dos EUA pediu ao presidente da Venezuela, Nicolás Madura, que forneça "imediata proteção" à Assembleia Nacional e que "leve os responsáveis à Justiça"
"Essa violência, perpetrada durante a comemoração da independência da Venezuela, é um ataque aos princípios democráticos protegidos por homens e mulheres que lutaram por ela há 206", indicou o comunicado do Departamento de Estado.
Os EUA também pedem que todas as partes na Venezuela que se abstenham da violência. Por fim, a diplomacia americana condena o que considera como um "crescente autoritarismo" do governo de Maduro e convida o presidente do país a "cumprir com os compromissos" firmados no diálogo com a oposição mediado pelo Vaticano.
"A Venezuela deve realizar eleições livres, justas e críveis de imediato, respeitar a Constituição e a Assembleia Nacional, libertar imediata e incondicionalmente todos os presos políticos e atender as necessidades humanitárias do povo venezuelano", indicou a nota.
O governo dos EUA também condenou a convocação da Assembleia Nacional Constituinte, promovida por Maduro, que, segundo o Departamento de Estado, tem como objetivo "minar" as instituições democráticas da Venezuela.
A Assembleia Nacional da Venezuela ficou cercada por mais de sete horas nesta quarta-feira. Simpatizantes do chavismo chegaram a invadir o prédio do Legislativo pela manhã, ferindo deputados, assessores e jornalistas, e depois se concentraram na frente do palácio, impedindo a saída de quem estava lá dentro.
A oposição responsabilizou Maduro pelo ataque e acusou a Guarda Nacional Bolivariana, que deveria proteger o edifício, de permitir a invasão dos manifestantes e agir com passividade.
Em nota, o Departamento de Estado dos EUA pediu ao presidente da Venezuela, Nicolás Madura, que forneça "imediata proteção" à Assembleia Nacional e que "leve os responsáveis à Justiça"
"Essa violência, perpetrada durante a comemoração da independência da Venezuela, é um ataque aos princípios democráticos protegidos por homens e mulheres que lutaram por ela há 206", indicou o comunicado do Departamento de Estado.
Os EUA também pedem que todas as partes na Venezuela que se abstenham da violência. Por fim, a diplomacia americana condena o que considera como um "crescente autoritarismo" do governo de Maduro e convida o presidente do país a "cumprir com os compromissos" firmados no diálogo com a oposição mediado pelo Vaticano.
"A Venezuela deve realizar eleições livres, justas e críveis de imediato, respeitar a Constituição e a Assembleia Nacional, libertar imediata e incondicionalmente todos os presos políticos e atender as necessidades humanitárias do povo venezuelano", indicou a nota.
O governo dos EUA também condenou a convocação da Assembleia Nacional Constituinte, promovida por Maduro, que, segundo o Departamento de Estado, tem como objetivo "minar" as instituições democráticas da Venezuela.
A Assembleia Nacional da Venezuela ficou cercada por mais de sete horas nesta quarta-feira. Simpatizantes do chavismo chegaram a invadir o prédio do Legislativo pela manhã, ferindo deputados, assessores e jornalistas, e depois se concentraram na frente do palácio, impedindo a saída de quem estava lá dentro.
A oposição responsabilizou Maduro pelo ataque e acusou a Guarda Nacional Bolivariana, que deveria proteger o edifício, de permitir a invasão dos manifestantes e agir com passividade.
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