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ONU confirma liberdade de funcionário sequestrado por dissidência das Farc

05/07/2017 12h33

Bogotá, 5 jul (EFE).- O Sistema das Nações Unidas na Colômbia confirmou nesta quarta-feira a liberdade de um de seus funcionários que tinha sido sequestrado no último dia 3 de maio por uma dissidência da guerrilha das Farc no sudeste do país.

"Agradecemos o trabalho que as autoridades nacionais, a comissão de líderes comunitários e as organizações idôneas lideraram conjuntamente com as Nações Unidas para assegurar sua liberdade", apontou a ONU em um comunicado.

Previamente, o Ministério de Defesa da Colômbia tinha informado no Twitter que um "contratista da ONU sequestrado pelo crime organizado residual em Guaviare informou a seus superiores que foi libertado por seus raptores".

O funcionário da ONU, de nacionalidade colombiana e identificado como Harley López, permaneceu 62 dias em poder de um grupo dissidente das Farc comandado pelo guerrilheiro conhecido como "Iván Mordisco".

López foi sequestrado em Barranquillita, um vilarejo remoto situado a duas horas de viagem por terra do município de Miraflores, no departamento (província) de Guaviare, no sudeste do país, onde trabalhava no Programa Nacional de Substituição de Cultivos de Uso Ilícito (PINS).

O organismo internacional indicou que o funcionário trabalha com o Escritório das Nações Unidas sobre Droga e Crime (UNODC).

"O conforto e a segurança de nosso colega e sua família continuam sendo uma prioridade, por isso agradecemos o respeito à sua privacidade, de modo que tenha o espaço para ser atendido nas dimensões necessárias para assegurar seu efetivo retorno ao lado de sua família e às suas atividades cotidianas", indicou a ONU.

O organismo confirmou que continuará "trabalhando junto às instituições" e "aos colombianos de todos os setores para consolidar o pleno exercício dos direitos humanos, o desenvolvimento sustentável e a paz duradoura", ao mesmo tempo em que reiterou o seu "compromisso com a construção da paz" no país.

O funcionário permanecia em poder da Frente Primeira das Farc, que se opôs ao acordo de paz assinado em novembro pelo governo colombiano e a guerrilha, cujos integrantes fazem agora sua transição para a vida em sociedade.