Juiz dos EUA nega fiança a ex-presidente do Panamá em processo de extradição
Miami (EUA), 7 jul (EFE).- Um juiz dos Estados Unidos negou nesta sexta-feira o pedido de fiança feito pelo ex-presidente do Panamá Ricardo Martinelli, detido desde o dia 12 de junho em Miami após uma solicitação de extradição feita por seu país.
O juiz Edwin Torres, responsável pelo caso de extradição de Martinelli em Miami, negou o pedido dos advogados do ex-presidente panamenho, segundo documentos obtidos pela Agência Efe.
Torres marcou para o próximo dia 25 de julho a audiência de extradição de Martinelli, acusado no Panamá pelos crimes de interceptação ilegal de comunicações e enriquecimento ilícito.
O juiz seguiu o argumento dos promotores americanos, que representam o governo do Panamá no caso, que enfatizou o risco de fuga caso Martinelli fique solto.
Da mesma forma, o juiz negou o recurso apresentado pela defesa do presidente, que acusava o governo do Panamá de apresentar "declarações falsas e enganosas" no pedido de extradição.
Os advogados de Martinelli, John Richard Byrne e Marcos Daniel Jiménez, afirmaram no pedido de fiança que a acusação é "especulativa" e "baseada em crenças".
"É uma tristeza, mas é assim mesmo. Sou amigo dele, darei a notícia pessoalmente", disse à Efe Lorenzo Palomares, advogado da esposa do ex-presidente e que acompanha o caso em Miami.
O ex-presidente aguardará na prisão o julgamento, quando Torres decidirá se ele deve ser enviado de volta ou não ao Panamá. Apesar do procedimento legal, é o Departamento de Estado dos EUA que tem a última palavra sobre a extradição.
Martinelli afirma ser vítima de perseguição do atual presidente do país, Juan Carlos Varela, que foi seu vice. EFE
ims/lvl
(foto)
O juiz Edwin Torres, responsável pelo caso de extradição de Martinelli em Miami, negou o pedido dos advogados do ex-presidente panamenho, segundo documentos obtidos pela Agência Efe.
Torres marcou para o próximo dia 25 de julho a audiência de extradição de Martinelli, acusado no Panamá pelos crimes de interceptação ilegal de comunicações e enriquecimento ilícito.
O juiz seguiu o argumento dos promotores americanos, que representam o governo do Panamá no caso, que enfatizou o risco de fuga caso Martinelli fique solto.
Da mesma forma, o juiz negou o recurso apresentado pela defesa do presidente, que acusava o governo do Panamá de apresentar "declarações falsas e enganosas" no pedido de extradição.
Os advogados de Martinelli, John Richard Byrne e Marcos Daniel Jiménez, afirmaram no pedido de fiança que a acusação é "especulativa" e "baseada em crenças".
"É uma tristeza, mas é assim mesmo. Sou amigo dele, darei a notícia pessoalmente", disse à Efe Lorenzo Palomares, advogado da esposa do ex-presidente e que acompanha o caso em Miami.
O ex-presidente aguardará na prisão o julgamento, quando Torres decidirá se ele deve ser enviado de volta ou não ao Panamá. Apesar do procedimento legal, é o Departamento de Estado dos EUA que tem a última palavra sobre a extradição.
Martinelli afirma ser vítima de perseguição do atual presidente do país, Juan Carlos Varela, que foi seu vice. EFE
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