Protestos contra o G20 deixam 159 policiais feridos e 45 pessoas são detidas
Hamburgo (Alemanha), 7 jul (EFE).- O número de agentes feridos nos distúrbios registrados entre ontem e esta sexta-feira em Hamburgo já chegou a 159, enquanto os detidos são 45, e os protestos e as tentativas de bloqueio contra a Cúpula do G20 continuam nesta cidade do norte da Alemanha, informaram fontes policiais.
Segundo as fontes, também foram lançados fogos de artifício contra um helicóptero da polícia e coquetéis molotov contra os agentes.
As autoridades de Hamburgo negaram que foi cogitado pedir apoio militar, depois que circulou nas redes sociais uma foto de três tanques patrulhando a cidade.
A situação começou a piorar ontem, depois que mais de mil encapuzados se concentraram na manifestação da esquerda radical convocada com o slogan "Welcome to hell" ("Bem-vindos ao inferno", em tradução livre), que foi dispersada pela tropa de choque com canhões com jatos d'água.
Os distúrbios de ontem seguiram até depois da meia-noite e recomeçaram no início da manhã desta sexta-feira, horas antes da abertura formal da cúpula.
A polícia de Hamburgo pediu reforço de efetivos da tropa de choque de outras partes do país, segundo a revista "Der Spiegel", para impedir novos protestos violentos até o fim da reunião dos líderes amanhã, para quando está convocada uma grande manifestação de protesto.
Grupos de até 200 manifestantes protagonizaram ações de desobediência civil e se sentaram nas ruas para tentar bloquear os acessos ao centro de conferências onde acontece a cúpula, enquanto a polícia utilizava novamente canhões com jatos d'água e investidas com escudos e cassetetes contra grupos identificados como violentos e mascarados.
Também ocorreram ações de sabotagem nas linhas do trem, destruição de mobiliário urbano e alguns automóveis estacionados foram incendiados.
Os manifestantes atiraram objetos contra o dispositivo policial que faz a segurança de um dos hotéis onde estão hospedadas várias delegações, entre elas as dos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Coreia do Sul, Moon Jae-in.
A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, foi obrigada a permanecer na residência em que está hospedada em Hamburgo depois que os encarregados de sua segurança consideraram que ela poderia estar em perigo se deixasse o recinto.
Cerca de 12 mil pessoas participaram da marcha de ontem da esquerda radical e as forças de segurança identificaram aproximadamente 2 mil delas como integrantes de grupos de esquerda violentos.
O dispositivo de segurança estabelecido pelas autoridades alemãs para a reunião conta com mais de 19 mil policiais.
O ministro da Justiça da Alemanha, Heiko Maas, condenou os distúrbios e, apesar de ter afirmado em que as críticas ao G20 "eram bem-vindas", afirmou que a violência não será tolerada.
Segundo as fontes, também foram lançados fogos de artifício contra um helicóptero da polícia e coquetéis molotov contra os agentes.
As autoridades de Hamburgo negaram que foi cogitado pedir apoio militar, depois que circulou nas redes sociais uma foto de três tanques patrulhando a cidade.
A situação começou a piorar ontem, depois que mais de mil encapuzados se concentraram na manifestação da esquerda radical convocada com o slogan "Welcome to hell" ("Bem-vindos ao inferno", em tradução livre), que foi dispersada pela tropa de choque com canhões com jatos d'água.
Os distúrbios de ontem seguiram até depois da meia-noite e recomeçaram no início da manhã desta sexta-feira, horas antes da abertura formal da cúpula.
A polícia de Hamburgo pediu reforço de efetivos da tropa de choque de outras partes do país, segundo a revista "Der Spiegel", para impedir novos protestos violentos até o fim da reunião dos líderes amanhã, para quando está convocada uma grande manifestação de protesto.
Grupos de até 200 manifestantes protagonizaram ações de desobediência civil e se sentaram nas ruas para tentar bloquear os acessos ao centro de conferências onde acontece a cúpula, enquanto a polícia utilizava novamente canhões com jatos d'água e investidas com escudos e cassetetes contra grupos identificados como violentos e mascarados.
Também ocorreram ações de sabotagem nas linhas do trem, destruição de mobiliário urbano e alguns automóveis estacionados foram incendiados.
Os manifestantes atiraram objetos contra o dispositivo policial que faz a segurança de um dos hotéis onde estão hospedadas várias delegações, entre elas as dos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Coreia do Sul, Moon Jae-in.
A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, foi obrigada a permanecer na residência em que está hospedada em Hamburgo depois que os encarregados de sua segurança consideraram que ela poderia estar em perigo se deixasse o recinto.
Cerca de 12 mil pessoas participaram da marcha de ontem da esquerda radical e as forças de segurança identificaram aproximadamente 2 mil delas como integrantes de grupos de esquerda violentos.
O dispositivo de segurança estabelecido pelas autoridades alemãs para a reunião conta com mais de 19 mil policiais.
O ministro da Justiça da Alemanha, Heiko Maas, condenou os distúrbios e, apesar de ter afirmado em que as críticas ao G20 "eram bem-vindas", afirmou que a violência não será tolerada.
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