Filho de Trump esperava informações de advogada russa sobre Hillary, diz NYT
Nova York, 9 jul (EFE).- Donald Trump Jr., o filho mais velho do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, esperava obter informações prejudiciais sobre a ex-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton na reunião que teve em junho do ano passado com uma advogada russa ligada ao Kremlin, informou neste domingo o "The New York Times" (NYT).
Segundo o jornal, que cita três assessores da Casa Branca instruídos sobre a reunião e outros dois conhecedores da mesma, Trump Jr. recebeu a promessa de obter tais informações antes de chegar ao encontro, ao qual compareceu junto com o genro de Donald Trump, Jared Kushner, e seu então diretor de campanha, Paul Manafort.
A reunião aconteceu na Trump Tower de Nova York em 9 de junho de 2016, pouco após o atual presidente ser nomeado como o candidato republicano à presidência, segundo revelou neste sábado o NYT.
As fontes citadas pelo jornal afirmaram que o primogênito de Donald Trump tinha expectativas de obter essas informações comprometedoras sobre Hillary, mas não confirmaram se a advogada, Natalia Veselnitskaya, as forneceu efetivamente.
Em um comunicado enviado neste domingo, Trump Jr. indicou que a advogada dizia ter dados, que não pôs sobre a mesa, sobre o suposto financiamento do Comitê Democrático Nacional por parte de "indivíduos ligados à Rússia" que também apoiavam a democrata.
"Suas declarações eram vagas, ambíguas e não tinham sentido. Não proporcionou, nem tampouco ofereceu, detalhes ou informações que o provassem. Logo ficou claro que não tinha informação significativa", apontou.
O encontro, que Trump Jr. tinha descrito em outro comunicado no sábado como "uma breve reunião introdutória", sem fazer menção a Hillary Clinton, se centrou então em uma conversa sobre as adoções de crianças russas nos EUA.
"Ficou claro que esta era a sua agenda desde o início e que as alegações de informações potencialmente úteis eram um pretexto para a reunião", explicou o filho de Trump.
Natalia é conhecida, segundo o NYT, por sua atividade contra uma lei americana contra os abusos dos direitos humanos na Rússia que levou o presidente Vladimir Putin a proibir as adoções de crianças russas nos EUA como represália.
Segundo o jornal, este foi o primeiro encontro privado entre pessoas próximas ao presidente e um cidadão russo, e também a primeira vez em que é revelada a participação do primogênito de Donald Trump em uma reunião deste tipo.
Além disso, a publicação ressalta que a reunião representa uma indicação pública de que alguns participantes da campanha de Trump estavam dispostos a aceitar ajuda proveniente da Rússia.
Um conselho federal especial e vários comitês do Congresso dos EUA examinam possíveis contatos entre a campanha de Trump e representantes russos, como parte de uma investigação mais ampla sobre as acusações de que Moscou interferiu nas eleições presidenciais americanas de 2016.
Segundo o jornal, que cita três assessores da Casa Branca instruídos sobre a reunião e outros dois conhecedores da mesma, Trump Jr. recebeu a promessa de obter tais informações antes de chegar ao encontro, ao qual compareceu junto com o genro de Donald Trump, Jared Kushner, e seu então diretor de campanha, Paul Manafort.
A reunião aconteceu na Trump Tower de Nova York em 9 de junho de 2016, pouco após o atual presidente ser nomeado como o candidato republicano à presidência, segundo revelou neste sábado o NYT.
As fontes citadas pelo jornal afirmaram que o primogênito de Donald Trump tinha expectativas de obter essas informações comprometedoras sobre Hillary, mas não confirmaram se a advogada, Natalia Veselnitskaya, as forneceu efetivamente.
Em um comunicado enviado neste domingo, Trump Jr. indicou que a advogada dizia ter dados, que não pôs sobre a mesa, sobre o suposto financiamento do Comitê Democrático Nacional por parte de "indivíduos ligados à Rússia" que também apoiavam a democrata.
"Suas declarações eram vagas, ambíguas e não tinham sentido. Não proporcionou, nem tampouco ofereceu, detalhes ou informações que o provassem. Logo ficou claro que não tinha informação significativa", apontou.
O encontro, que Trump Jr. tinha descrito em outro comunicado no sábado como "uma breve reunião introdutória", sem fazer menção a Hillary Clinton, se centrou então em uma conversa sobre as adoções de crianças russas nos EUA.
"Ficou claro que esta era a sua agenda desde o início e que as alegações de informações potencialmente úteis eram um pretexto para a reunião", explicou o filho de Trump.
Natalia é conhecida, segundo o NYT, por sua atividade contra uma lei americana contra os abusos dos direitos humanos na Rússia que levou o presidente Vladimir Putin a proibir as adoções de crianças russas nos EUA como represália.
Segundo o jornal, este foi o primeiro encontro privado entre pessoas próximas ao presidente e um cidadão russo, e também a primeira vez em que é revelada a participação do primogênito de Donald Trump em uma reunião deste tipo.
Além disso, a publicação ressalta que a reunião representa uma indicação pública de que alguns participantes da campanha de Trump estavam dispostos a aceitar ajuda proveniente da Rússia.
Um conselho federal especial e vários comitês do Congresso dos EUA examinam possíveis contatos entre a campanha de Trump e representantes russos, como parte de uma investigação mais ampla sobre as acusações de que Moscou interferiu nas eleições presidenciais americanas de 2016.
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