Presidente alemão condena distúrbios contra G20 em Hamburgo
Hamburgo (Alemanha), 9 jul (EFE).- O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, condenou energicamente neste domingo os distúrbios que ocorreram contra a Cúpula do G20 e advertiu que não se pode deixar nas mãos de "alguns poucos delinquentes violentos e brutais" a decisão sobre o que pode ou não ser realizado no país.
"Se um país democraticamente consolidado como a Alemanha já não é capaz de convocar convidados internacionais, então não periga apenas uma única conferência, mas que em essência deixamos nas mãos de uns poucos delinquentes violentos e brutais como os que vimos aqui em Hamburgo a decisão e escolha do que pode ser realizado ou não na Alemanha", disse.
Steinmeier, o primeiro político de alto cargo a marcar presença na região de Schanzenviertel, epicentro dos distúrbios, declarou que as imagens do ocorrido o horrorizaram e o deixaram "perturbado e estupefato".
"Semelhante nível de violência" em manifestações, nas quais os antissistema agiram "com desmesurada raiva destruidora" contra policiais, e também contra a propriedade dos cidadãos, "não se viu na Alemanha nos últimos anos", comentou.
Steinmeier agradeceu à polícia por enfrentar a violência "durante o dia" e "nas condições mais difíceis". De acordo com o governante, as forças de segurança merecem todo o reconhecimento, não só por terem feito o seu trabalho com o fim de garantir a segurança na cidade, mas também por "proteger o direito à liberdade de reunião", que "muitos queriam exercer de maneira pacífica".
O presidente apontou que grandes cúpulas como a de Hamburgo "talvez não consigam sempre o necessário", mas acrescentou que "através do diálogo entre os que têm poder de decisão é que pode haver avanços".
O prefeito de Hamburgo, Olaf Scholz, que visitou junto ao presidente a região de Schanzenviertel, agradeceu pelo "grande papel" das forças de segurança e rejeitou energicamente qualquer crítica.
"Fizeram tudo certo, uma missão heróica", disse, ao mesmo tempo que ressaltou que o ocorrido em Hamburgo "é imperdoável e injustificável".
O ministro de Relações Exteriores alemão, Sigmar Gabriel, escreveu em uma coluna publicada neste domingo pelo jornal "Bild" que os manifestantes violentos de Hamburgo "não se diferenciam em nada dos neonazistas" e que "tudo isso não tem nada a ver com 'razões da esquerda'".
Gabriel lamentou que a imagem internacional da Alemanha seja "gravemente afetada" pelo ocorrido em Hamburgo, mas assegurou que se trata de uma "imagem distorcida" porque a maioria de cidadãos alemães defende a paz e a democracia.
"Quem defende um mundo pacífico não pode tramar no seu próprio país situações similares a uma guerra civil contra o Estado democrático e sua polícia", advertiu. Até ontem, foram contabilizados 205 agentes policiais feridos nas manifestações, enquanto que o número de detidos era de 144.
"Se um país democraticamente consolidado como a Alemanha já não é capaz de convocar convidados internacionais, então não periga apenas uma única conferência, mas que em essência deixamos nas mãos de uns poucos delinquentes violentos e brutais como os que vimos aqui em Hamburgo a decisão e escolha do que pode ser realizado ou não na Alemanha", disse.
Steinmeier, o primeiro político de alto cargo a marcar presença na região de Schanzenviertel, epicentro dos distúrbios, declarou que as imagens do ocorrido o horrorizaram e o deixaram "perturbado e estupefato".
"Semelhante nível de violência" em manifestações, nas quais os antissistema agiram "com desmesurada raiva destruidora" contra policiais, e também contra a propriedade dos cidadãos, "não se viu na Alemanha nos últimos anos", comentou.
Steinmeier agradeceu à polícia por enfrentar a violência "durante o dia" e "nas condições mais difíceis". De acordo com o governante, as forças de segurança merecem todo o reconhecimento, não só por terem feito o seu trabalho com o fim de garantir a segurança na cidade, mas também por "proteger o direito à liberdade de reunião", que "muitos queriam exercer de maneira pacífica".
O presidente apontou que grandes cúpulas como a de Hamburgo "talvez não consigam sempre o necessário", mas acrescentou que "através do diálogo entre os que têm poder de decisão é que pode haver avanços".
O prefeito de Hamburgo, Olaf Scholz, que visitou junto ao presidente a região de Schanzenviertel, agradeceu pelo "grande papel" das forças de segurança e rejeitou energicamente qualquer crítica.
"Fizeram tudo certo, uma missão heróica", disse, ao mesmo tempo que ressaltou que o ocorrido em Hamburgo "é imperdoável e injustificável".
O ministro de Relações Exteriores alemão, Sigmar Gabriel, escreveu em uma coluna publicada neste domingo pelo jornal "Bild" que os manifestantes violentos de Hamburgo "não se diferenciam em nada dos neonazistas" e que "tudo isso não tem nada a ver com 'razões da esquerda'".
Gabriel lamentou que a imagem internacional da Alemanha seja "gravemente afetada" pelo ocorrido em Hamburgo, mas assegurou que se trata de uma "imagem distorcida" porque a maioria de cidadãos alemães defende a paz e a democracia.
"Quem defende um mundo pacífico não pode tramar no seu próprio país situações similares a uma guerra civil contra o Estado democrático e sua polícia", advertiu. Até ontem, foram contabilizados 205 agentes policiais feridos nas manifestações, enquanto que o número de detidos era de 144.
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