Entidades pedem mais proteção para menores refugiados que viajam sozinhos
Genebra, 10 jul (EFE). - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e a ONG Comitê Internacional de Resgate pediram nesta segunda-feira aos países europeus que melhorem os sistemas de acolhimento dos imigrantes menores de idade e em particular dos 70% deles que viajam desacompanhados.
As agências humanitárias traçaram um roteiro para fomentar a confiança entre as instituições e as crianças que, geralmente, fogem das autoridades por medo de detenção e ficam obrigadas a continuar por vias migratórias ilegais e perigosas. Segundo as entidades, as condições de vida das crianças que vão sozinhas à Europa pioraram a partir de 2015, quando a quantidade de menores de idade que chegaram à Grécia e à Itália se multiplicou, e agora a maioria enfrenta detenções ou deportações e têm poucas oportunidades de se juntar com a família.
"É um erro pensar que os menores estão seguros na Europa. A maioria é vítima de abuso, exploração e violência", disse em coletiva de imprensa a diretora adjunta do Departamento para a Europa da Agência da ONU para os Refugiados (Acnur), Diane Goodman.
As agências criticaram à detenção de meninas e meninos migrantes e recomendaram o registro rápido "através de um mecanismo adaptado e amigável". Uma vez realizada a identificação do menor, propuseram a designação imediata de cuidadores e de mediadores culturais da mesma comunidade de origem que quebrem as barreiras da linguagem entre a crianças e as instituições do país de acolhimento. Desta forma, o menor desenvolverá uma "relação de confiança" com as autoridades, que devem garantir que ele tenham confiança sempre levando em conta o melhor para ele".
Isto implica no acolhimento imediato da criança, sem tantos trâmites burocráticos, e que não devem ficar com adultos ou criminosos nas ruas ou em estações de trem, como ocorre hoje dia, lembrou Diane.
"Os países devem assegurar que os meninos migrantes recebem o mesmo tratamento, cuidado e proteção que os do próprio país. Esta não é uma lista de desejos, mas uma lista de obrigações", afirmou David McLoughlin, diretor adjunto do departamento da Europa e a Ásia Central do Unicef.
As recomendações foram elaboradas após consultas com nove países afetados e 100 profissionais - psicólogos, advogados e assistentes sociais, entre outros -, de acordo com a conselheira de proteção infantil do Comitê Internacional de Resgate, Annalisa Brusati.
As agências humanitárias traçaram um roteiro para fomentar a confiança entre as instituições e as crianças que, geralmente, fogem das autoridades por medo de detenção e ficam obrigadas a continuar por vias migratórias ilegais e perigosas. Segundo as entidades, as condições de vida das crianças que vão sozinhas à Europa pioraram a partir de 2015, quando a quantidade de menores de idade que chegaram à Grécia e à Itália se multiplicou, e agora a maioria enfrenta detenções ou deportações e têm poucas oportunidades de se juntar com a família.
"É um erro pensar que os menores estão seguros na Europa. A maioria é vítima de abuso, exploração e violência", disse em coletiva de imprensa a diretora adjunta do Departamento para a Europa da Agência da ONU para os Refugiados (Acnur), Diane Goodman.
As agências criticaram à detenção de meninas e meninos migrantes e recomendaram o registro rápido "através de um mecanismo adaptado e amigável". Uma vez realizada a identificação do menor, propuseram a designação imediata de cuidadores e de mediadores culturais da mesma comunidade de origem que quebrem as barreiras da linguagem entre a crianças e as instituições do país de acolhimento. Desta forma, o menor desenvolverá uma "relação de confiança" com as autoridades, que devem garantir que ele tenham confiança sempre levando em conta o melhor para ele".
Isto implica no acolhimento imediato da criança, sem tantos trâmites burocráticos, e que não devem ficar com adultos ou criminosos nas ruas ou em estações de trem, como ocorre hoje dia, lembrou Diane.
"Os países devem assegurar que os meninos migrantes recebem o mesmo tratamento, cuidado e proteção que os do próprio país. Esta não é uma lista de desejos, mas uma lista de obrigações", afirmou David McLoughlin, diretor adjunto do departamento da Europa e a Ásia Central do Unicef.
As recomendações foram elaboradas após consultas com nove países afetados e 100 profissionais - psicólogos, advogados e assistentes sociais, entre outros -, de acordo com a conselheira de proteção infantil do Comitê Internacional de Resgate, Annalisa Brusati.
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