Filho de Trump diz que não contou ao pai sobre reunião com advogada russa
Washington, 11 jul (EFE).- O filho mais velho do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump Jr., afirmou nesta terça-feira que não contou a seu pai sobre a reunião realizada durante a campanha eleitoral do ano passado com uma advogada russa que supostamente teria dados que poderiam prejudicar a democrata Hillary Clinton.
"Não havia nada para contar. Foi uma total perda de 20 minutos, o que foi uma pena", disse Trump Jr. em uma entrevista à emissora "Fox News", na qual acrescentou que nem se lembrava da reunião até o jornal "The New York Times" ter veiculado matéria informando sobre o encontro no último fim de semana.
Nas primeiras declarações desde o início do escândalo, Trump Jr. também admitiu que, vendo em retrospectiva, teria agido de maneira diferente se pudesse.
"Para mim, isso era investigar a oposição", justificou o filho do presidente, que disse ter a esperança de que a advogada poderia ter "provas tangíveis" sobre os "escândalos" de Hillary que, avaliou, a imprensa não tinha divulgado durante anos.
Trump Jr., no entanto, reiterou que a reunião "não levou a lugar algum".
O "The New York Times" revelou no último fim de semana a existência da reunião e publicou que Trump Jr. foi informado por e-mails antes do encontro que as informações da advogada russa Natalia Veselnitskaya estava ligada à espionagem do Kremlin.
Mais cedo, o filho do presidente divulgou esses e-mails para ser "totalmente transparente" em relação ao caso. Mas pouco antes, o "The New York Times" disse estar de posse das mensagens.
Em um dos e-mails, Rob Goldstone, o homem que marcou a reunião, alerta Trump Jr. que receberia "documentos oficiais e informações que poderiam incriminar Hillary" e que seriam muito valiosas para o agora presidente dos EUA.
Trump Jr. responde que "adoraria" receber essas informações.
"Não havia nada para contar. Foi uma total perda de 20 minutos, o que foi uma pena", disse Trump Jr. em uma entrevista à emissora "Fox News", na qual acrescentou que nem se lembrava da reunião até o jornal "The New York Times" ter veiculado matéria informando sobre o encontro no último fim de semana.
Nas primeiras declarações desde o início do escândalo, Trump Jr. também admitiu que, vendo em retrospectiva, teria agido de maneira diferente se pudesse.
"Para mim, isso era investigar a oposição", justificou o filho do presidente, que disse ter a esperança de que a advogada poderia ter "provas tangíveis" sobre os "escândalos" de Hillary que, avaliou, a imprensa não tinha divulgado durante anos.
Trump Jr., no entanto, reiterou que a reunião "não levou a lugar algum".
O "The New York Times" revelou no último fim de semana a existência da reunião e publicou que Trump Jr. foi informado por e-mails antes do encontro que as informações da advogada russa Natalia Veselnitskaya estava ligada à espionagem do Kremlin.
Mais cedo, o filho do presidente divulgou esses e-mails para ser "totalmente transparente" em relação ao caso. Mas pouco antes, o "The New York Times" disse estar de posse das mensagens.
Em um dos e-mails, Rob Goldstone, o homem que marcou a reunião, alerta Trump Jr. que receberia "documentos oficiais e informações que poderiam incriminar Hillary" e que seriam muito valiosas para o agora presidente dos EUA.
Trump Jr. responde que "adoraria" receber essas informações.
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