Parlamento venezuelano suspende sessão após militares barrarem imprensa
Caracas, 11 jul (EFE).- O Parlamento da Venezuela suspendeu a sessão que aconteceria nesta terça-feira após a Guarda Nacional Bolivariana (GNB) impedir a entrada da imprensa na sede do Legislativo, o que deputados opositores ao governo de Nicolás Maduro classificaram como um ato de censura.
"Informo que a GNB não deixou entrar hoje nenhum veículo de imprensa na @AsambleaVE, razão pela qual foi suspensa a sessão", escreveu no Twitter o secretário da Assembleia Nacional (AN, Parlamento), José Ignacio Guédez.
"Não vamos fazer uma sessão a portas fechadas por capricho dos oficiais da ditadura", ressaltou.
Este incidente no Parlamento, de maioria opositora, ocorreu poucos dias depois que grupos de simpatizantes chavistas armados invadiram o Parlamento e agrediram vários deputados opositores, que acusaram a GNB de ter permitido a ação.
"A Mesa Diretora informa que a sessão de hoje fica suspensa pelas restrições que a GNB impôs ao comando do coronel Lugo a jornalistas. O que esconde a GNB, impedindo o acesso ao Palácio à imprensa?", questionou o Parlamento na rede social.
Vários deputados opositores confirmaram o ocorrido e recriminaram a atitude da Guarda ao coronel Bladimir Lugo, responsável pela segurança do Parlamento e que foi acusado ontem pelo Ministério Público por "violação de direitos humanos".
Minutos antes, a também deputada antichavista Delsa Solórzano relatou que os próprios parlamentares conseguiram entrar na sede do Legislativo "com dificuldades" e em meio a "gritos, insultos" e objetos lançados por um grupo de chavistas concentrados do lado de fora.
Para hoje, o Parlamento faria uma sessão "em defesa da inviolabilidade" da sede do Legislativo e um debate sobre "a inconstitucional pretensão" do presidente Nicolás Maduro de remover a procuradora-geral, Luisa Ortega, do seu cargo.
"Informo que a GNB não deixou entrar hoje nenhum veículo de imprensa na @AsambleaVE, razão pela qual foi suspensa a sessão", escreveu no Twitter o secretário da Assembleia Nacional (AN, Parlamento), José Ignacio Guédez.
"Não vamos fazer uma sessão a portas fechadas por capricho dos oficiais da ditadura", ressaltou.
Este incidente no Parlamento, de maioria opositora, ocorreu poucos dias depois que grupos de simpatizantes chavistas armados invadiram o Parlamento e agrediram vários deputados opositores, que acusaram a GNB de ter permitido a ação.
"A Mesa Diretora informa que a sessão de hoje fica suspensa pelas restrições que a GNB impôs ao comando do coronel Lugo a jornalistas. O que esconde a GNB, impedindo o acesso ao Palácio à imprensa?", questionou o Parlamento na rede social.
Vários deputados opositores confirmaram o ocorrido e recriminaram a atitude da Guarda ao coronel Bladimir Lugo, responsável pela segurança do Parlamento e que foi acusado ontem pelo Ministério Público por "violação de direitos humanos".
Minutos antes, a também deputada antichavista Delsa Solórzano relatou que os próprios parlamentares conseguiram entrar na sede do Legislativo "com dificuldades" e em meio a "gritos, insultos" e objetos lançados por um grupo de chavistas concentrados do lado de fora.
Para hoje, o Parlamento faria uma sessão "em defesa da inviolabilidade" da sede do Legislativo e um debate sobre "a inconstitucional pretensão" do presidente Nicolás Maduro de remover a procuradora-geral, Luisa Ortega, do seu cargo.
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