Procuradora-geral da Venezuela diz não temer perder cargo e ser presa
Buenos Aires, 11 jul (EFE).- A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, disse nesta terça-feira em uma entrevista a uma rádio da Argentina que não tem medo de ser presa, mas alegou que qualquer movimento nesse sentido seria inconstitucional.
Na entrevista à "Radio con Vos", Díaz Ortega afirmou que, se não for afastada do cargo pelo governo de Nicolás Maduro, tem a intenção de permanecer como procuradora-geral até 2021, quando termina seu mandato. No entanto, ela destacou que a única instituição que pode retirá-la do posto é a Assembleia Nacional da Venezuela.
"A Assembleia Nacional foi declarada em desacato para impossibilitar o exercício de suas funções através da sentença do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). Esse procedimento que está em andamento contra mim também é fraudulento", destacou.
A procuradora disse compartilhar com a "vocação pelos direitos humanos" do ex-presidente Hugo Chávez, morto em 2013, e que nunca antes da história da Venezuela os direitos humanos tinham sido violados como ocorre atualmente.
"Eu fiz um juramento de cumprir a Constituição. Não sei o que vai ocorrer amanhã, se vão me destituir do cargo. Pode acontecer qualquer coisa, mas o julgamento é ilegítimo", afirmou.
Na próxima quinta-feira, a Associação Ibero-Americana de Ministérios Públicos (Aiamp) realizará em Buenos Aires uma assembleia para analisar a situação de Díaz Ortega.
"Eles vão analisar o tema do Ministério Público da Venezuela, que nos últimos meses está sendo alvo de ataque do governo", explicou.
A procuradora-geral disse que o caso contra ela começou quando ela denunciou a "ordem da ruptura constitucional" na Venezuela, resultado de algumas decisões do TSJ.
Díaz Ortega também falou que a Venezuela atualmente passa por uma severa escassez de alimentos, remédios e por uma crise de segurança. Na avaliação da procuradora-geral, é preciso a criação de um canal humanitário para lidar com o problema.
Na entrevista à "Radio con Vos", Díaz Ortega afirmou que, se não for afastada do cargo pelo governo de Nicolás Maduro, tem a intenção de permanecer como procuradora-geral até 2021, quando termina seu mandato. No entanto, ela destacou que a única instituição que pode retirá-la do posto é a Assembleia Nacional da Venezuela.
"A Assembleia Nacional foi declarada em desacato para impossibilitar o exercício de suas funções através da sentença do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). Esse procedimento que está em andamento contra mim também é fraudulento", destacou.
A procuradora disse compartilhar com a "vocação pelos direitos humanos" do ex-presidente Hugo Chávez, morto em 2013, e que nunca antes da história da Venezuela os direitos humanos tinham sido violados como ocorre atualmente.
"Eu fiz um juramento de cumprir a Constituição. Não sei o que vai ocorrer amanhã, se vão me destituir do cargo. Pode acontecer qualquer coisa, mas o julgamento é ilegítimo", afirmou.
Na próxima quinta-feira, a Associação Ibero-Americana de Ministérios Públicos (Aiamp) realizará em Buenos Aires uma assembleia para analisar a situação de Díaz Ortega.
"Eles vão analisar o tema do Ministério Público da Venezuela, que nos últimos meses está sendo alvo de ataque do governo", explicou.
A procuradora-geral disse que o caso contra ela começou quando ela denunciou a "ordem da ruptura constitucional" na Venezuela, resultado de algumas decisões do TSJ.
Díaz Ortega também falou que a Venezuela atualmente passa por uma severa escassez de alimentos, remédios e por uma crise de segurança. Na avaliação da procuradora-geral, é preciso a criação de um canal humanitário para lidar com o problema.
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