Erdogan admite fim do estado de emergência na Turquia "num futuro próximo"
Istambul, 12 jul (EFE).- O estado de emergência vigente na Turquia desde o tumulto do verão do ano passado pode chegar ao fim "em um futuro não muito distante", disse nesta quarta-feira o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ainda que ao mesmo tempo tenha sublinhado que por enquanto não planeja dar esse passo.
"Os juízes (contra os golpistas) estão tomando forma pouco a pouco. Também percorremos um importante trecho na luta contra o PKK (guerrilha curda). Ainda que se aplique em um campo limitado, é possível que o estado de emergência seja finalizado em um futuro não muito distante", disse Erdogan.
No mesmo discurso perante investidores estrangeiros nas salas da União de Câmaras de Comércio turca, o governante sublinhou que por enquanto continuará a medida de excepcionalidade, implantada em 20 de julho do ano passado e prorrogado desde então a cada três meses.
"Há um ano morreram 250 dos nossos cidadãos. Queremos ser dignos deles. Os que dizem para suspender o estado de emergência, que saibam: não vai acontecer. Ontem me perguntaram em um meio estrangeiro quanto tempo irá durar... O estado de emergência durará até que este trabalho esteja completamente terminado", disse Erdogan.
Desde o início do ano, a polícia detém uma média de 100 pessoas por dia sob a acusação de ter vínculos com a confraria de Fethullah Gülen, o clérigo exilado a quem Ancara acusa de ter instigado o golpe.
Erdogan acrescentou que os limites do estado de emergência "não serão os traçados pelo Ocidente" e prometeu ao seu público que a medida será utilizada também para manter a calma no setor industrial.
"Com a autoridade que foi outorgada pela nossa nação, faremos com que o mundo empresarial possa trabalhar de forma ainda mais tranquila", disse o presidente, segundo recolhe o jornal "Hürriyet".
"Há alguma preocupação no mundo empresarial? Quando nós assumimos o cargo (em 2002), também havia um estado de emergência; no entanto, em todas as fábricas havia ameaça de greve. Mas agora nós intervimos. Utilizamos o estado de emergência para isso", asseverou o presidente turco.
"Os juízes (contra os golpistas) estão tomando forma pouco a pouco. Também percorremos um importante trecho na luta contra o PKK (guerrilha curda). Ainda que se aplique em um campo limitado, é possível que o estado de emergência seja finalizado em um futuro não muito distante", disse Erdogan.
No mesmo discurso perante investidores estrangeiros nas salas da União de Câmaras de Comércio turca, o governante sublinhou que por enquanto continuará a medida de excepcionalidade, implantada em 20 de julho do ano passado e prorrogado desde então a cada três meses.
"Há um ano morreram 250 dos nossos cidadãos. Queremos ser dignos deles. Os que dizem para suspender o estado de emergência, que saibam: não vai acontecer. Ontem me perguntaram em um meio estrangeiro quanto tempo irá durar... O estado de emergência durará até que este trabalho esteja completamente terminado", disse Erdogan.
Desde o início do ano, a polícia detém uma média de 100 pessoas por dia sob a acusação de ter vínculos com a confraria de Fethullah Gülen, o clérigo exilado a quem Ancara acusa de ter instigado o golpe.
Erdogan acrescentou que os limites do estado de emergência "não serão os traçados pelo Ocidente" e prometeu ao seu público que a medida será utilizada também para manter a calma no setor industrial.
"Com a autoridade que foi outorgada pela nossa nação, faremos com que o mundo empresarial possa trabalhar de forma ainda mais tranquila", disse o presidente, segundo recolhe o jornal "Hürriyet".
"Há alguma preocupação no mundo empresarial? Quando nós assumimos o cargo (em 2002), também havia um estado de emergência; no entanto, em todas as fábricas havia ameaça de greve. Mas agora nós intervimos. Utilizamos o estado de emergência para isso", asseverou o presidente turco.
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