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Dezenas de jihadistas do EI morrem em bombardeios no norte do Iraque

28/07/2017 15h01

Erbil/Bagdá, 28 jul (EFE).- Dezenas de integrantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram nesta sexta-feira em bombardeios aéreos contra várias posições nos arredores da cidade de Mossul, no norte do Iraque, informou em um comunicado o Comando de Operações da província de Ninawa, da qual Mossul é capital.

O comando explicou que os bombardeios destruíram posições do EI e um paiol de armas e munições na comarca de Tel Afar, que fica 60 quilômetros a oeste de Mossul, o último reduto do grupo radical em Ninawa.

Os mortos do EI oscilam entre 40 e 50, enquanto que vários ficaram feridos, indicou o comando na nota.

Outro ataque aéreo atingiu um grupo de terroristas matando dezenas deles, segundo a nota.

No bombardeio, ficaram destruídos vários veículos lotados de armas e 12 carros-bomba e blindados que se encontravam na região, um esconderijo jihadista a oeste da comarca de Hatra, 80 quilômetros a oeste de Mossul.

Por outro lado, o responsável pelas equipes de resgate da Defesa Civil, Rabea Ibrahim, disse à Agência Efe que os socorristas estão recuperando - em média - cerca de 30 corpos por dia dos escombros no oeste de Mossul.

Ibrahim relatou que 33 cadáveres foram recuperados hoje no centro antigo da cidade e que são "muito pequenas as possibilidades de encontrar pessoas com vida, pois já passou muito tempo desde que a ofensiva terminou, além das altas temperaturas que alcançam os 50 graus".

O responsável pelas equipes de resgate acrescentou que a busca de corpos é um processo difícil e de grande perigo pela presença de material explosivo e munição entre os escombros.

Além disso, Ibrahim relatou que a equipe da Defesa Civil perdeu um integrante na semana passada e vários outros ficaram feridos em explosões que acontecem durante as buscas.

Por outro lado, no povoado de Al Baghdadi, a oeste da cidade de Ramadi, capital da província de Al Anbar, as forças de segurança iraquianas mataram quatro terroristas suicidas.

No entanto, um quinto terrorista detonou os explosivos que levava junto ao corpo no interior de uma casa e matou uma família de cinco pessoas.

O coronel Mohamed al Delimi explicou à Efe que as forças de segurança mataram os terroristas com a colaboração da Multidão dos Clãs (milícias sunitas pró-governamentais).

Delimi detalhou que a família era formada por um homem, uma mulher e quatro crianças, e a menor delas tinha apenas dois anos.

As regiões ocidentais da província de Al Anbar seguem controladas pelo EI e de lá partem ataques contra populações controladas pelo governo iraquiano.