Santos diz que não reconhecerá resultados da Constituinte venezuelana
Bogotá, 28 jul (EFE).- O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou nesta sexta-feira que seu país não reconhecerá os resultados da Assembleia Constituinte da Venezuela, cujos membros serão eleitos no próximo domingo, por considerar que esse plano tem "uma origem espúria".
"Essa Assembleia Constituinte tem uma origem espúria e, por conseguinte, tampouco poderemos reconhecer os seus resultados", disse Santos em Barranquilha, onde compareceu à comemoração dos 50 anos da Universidade Autônoma do Caribe.
Ao se referir a "um país vizinho que está vivendo uma época de obscurantismo", o governante insistiu em "uma solução pacífica" na Venezuela, afundada há quatro meses em uma onda de protestos que já deixou mais de cem mortos.
"O que continuaremos a insistir é em uma solução pacífica, de forma rápida, democrática, para que essa nação que tanto gostamos saia logo desse obscurantismo", acrescentou.
O governante colombiano também mencionou os insultos "feitos nos últimos dias por Nicolás Maduro e outros membros de seu governo".
"Chegam insultos de lá, que nós, colombianos, escutamos, como quando escutamos a chuva", afirmou Santos, em alusão às declarações de Maduro, que há dois dias o tachou de "vassalo" do império americano.
"Tenho que dizer que eu, sim, sou um vassalo do império, mas do Império da República das Letras, que no começo do século XIX foi autoproclamado por um grupo de científicos, de intelectuais, de amantes da liberdade, de livre pensadores", acrescentou.
"Essa Assembleia Constituinte tem uma origem espúria e, por conseguinte, tampouco poderemos reconhecer os seus resultados", disse Santos em Barranquilha, onde compareceu à comemoração dos 50 anos da Universidade Autônoma do Caribe.
Ao se referir a "um país vizinho que está vivendo uma época de obscurantismo", o governante insistiu em "uma solução pacífica" na Venezuela, afundada há quatro meses em uma onda de protestos que já deixou mais de cem mortos.
"O que continuaremos a insistir é em uma solução pacífica, de forma rápida, democrática, para que essa nação que tanto gostamos saia logo desse obscurantismo", acrescentou.
O governante colombiano também mencionou os insultos "feitos nos últimos dias por Nicolás Maduro e outros membros de seu governo".
"Chegam insultos de lá, que nós, colombianos, escutamos, como quando escutamos a chuva", afirmou Santos, em alusão às declarações de Maduro, que há dois dias o tachou de "vassalo" do império americano.
"Tenho que dizer que eu, sim, sou um vassalo do império, mas do Império da República das Letras, que no começo do século XIX foi autoproclamado por um grupo de científicos, de intelectuais, de amantes da liberdade, de livre pensadores", acrescentou.
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