Sul-africanos que obrigaram homem negro a entrar em ataúde são condenados
Joanesburgo, 25 ago (EFE).- Dois agricultores brancos que foram detidos na África do Sul por obrigar um homem negro a entrar em um ataúde e que registraram o fato em um vídeo enquanto ameaçavam atear fogo no mesmo foram declarados culpados nesta sexta-feira por tentativa de assassinato e sequestro pelo Superior Tribunal de Middleburg.
A juíza de Middleburg, na região nordeste de Mpumalanga, também declarou os agricultores culpados de agressão e intimidação, segundo informou a mídia local.
A juíza disse que os acusados não se arrependeram de ter obrigado a vítima, Víctor Mlotshwa, a entrar no ataúde.
Os acusados, que alegaram que pretendiam assustar a vítima, permaneciam detidos à espera da sentença ditada pelo Tribunal.
O vídeo foi publicado em 8 de novembro pelo jornal "Daily Sun", o de mais rodagem fora do país e muito popular entre a população negra.
Nele, dois homens brancos vestidos de maneira tradicional como agricultores sul-africanos, dizem que vão jogar petróleo no ataúde no qual estava Mlotshwa, além de ameaçar jogar uma serpente no mesmo.
A vítima permanece em silêncio no início, mas depois começa a soluçar aterrorizado quando um dos dois agricultores tenta fechar o ataúde empurrando a tampa contra sua cabeça.
O incidente provocou uma condenação generalizada dos partidos políticos e da sociedade civil sul-africana, em um país profundamente marcado pela tensão racial 22 anos após a queda do regime do apartheid.
A juíza de Middleburg, na região nordeste de Mpumalanga, também declarou os agricultores culpados de agressão e intimidação, segundo informou a mídia local.
A juíza disse que os acusados não se arrependeram de ter obrigado a vítima, Víctor Mlotshwa, a entrar no ataúde.
Os acusados, que alegaram que pretendiam assustar a vítima, permaneciam detidos à espera da sentença ditada pelo Tribunal.
O vídeo foi publicado em 8 de novembro pelo jornal "Daily Sun", o de mais rodagem fora do país e muito popular entre a população negra.
Nele, dois homens brancos vestidos de maneira tradicional como agricultores sul-africanos, dizem que vão jogar petróleo no ataúde no qual estava Mlotshwa, além de ameaçar jogar uma serpente no mesmo.
A vítima permanece em silêncio no início, mas depois começa a soluçar aterrorizado quando um dos dois agricultores tenta fechar o ataúde empurrando a tampa contra sua cabeça.
O incidente provocou uma condenação generalizada dos partidos políticos e da sociedade civil sul-africana, em um país profundamente marcado pela tensão racial 22 anos após a queda do regime do apartheid.
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