Manifestação contra o terrorismo reúne meio milhão de pessoas em Barcelona
Barcelona (Espanha), 26 ago (EFE).- Aos gritos de "Não tenho medo", meio milhão de pessoas participaram neste sábado de uma manifestação que percorreu as principais ruas de Barcelona para protestar contra o terrorismo e homenagear as vítimas dos atentados que deixaram 15 mortos na região da Catalunha.
O rei Felipe VI da Espanha liderou a representação institucional acompanhado pelo presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, o presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, e a prefeita de Barcelona, Ada Colau, entre outros líderes de partidos políticos.
No entanto, nenhuma autoridade esteve em destaque, pois os organizadores da marcha decidiram que os membros das forças de segurança, dos serviços de emergências e entidades sociais e profissionais ficariam à frente levando o cartaz com o lema em catalão "Não tinc por" ("Não tenho medo").
É uma "uma manifestação das pessoas", disse a prefeita de Barcelona.
Também participaram do ato familiares das vítimas dos atentados terroristas de Barcelona e Cambrils, ocorridos em 17 de agosto, e uma delegação de organizações que trabalham em prol da paz, contra o racismo e em defesa dos direitos humanos.
O lema da manifestação, gritado repetidamente, as centenas de rosas vermelhas, amarelas e brancas - cores da bandeira de Barcelona - distribuídas durante a marcha e os aplausos às forças de segurança e de emergência foram o símbolo desta mobilização contra o terrorismo.
"Estamos aqui para mostrar nossos pêsames aos que perderam familiares e entes queridos e também para demonstrar que não temos medo, que seguiremos adiante e que não poderão conosco", disse Montserrat, uma das manifestantes.
O ato terminou na Praça da Catalunha, bem próximo do local onde um dos terroristas atropelou 13 pessoas e feriu mais de cem.
Também estavam presentes membros das comunidades muçulmanas, como o Centro Islâmico Caminho da Paz, que levava um cartaz com o lema "O terrorismo não tem religião. Islã quer dizer paz".
Segundo a polícia de Barcelona, cerca de meio milhão de pessoas participaram da marcha, convocada pela Câmara Municipal e o governo da Catalunha.
Antes do início do ato, o rei Felipe VI aplaudiu os membros da polícia catalã para agradecer por sua atuação, bem como a dos serviços de emergências e dos corpos de segurança do Estado (Polícia Nacional e Guarda Civil).
No entanto, grupos favoráveis à independência da Catalunha receberam com vaias tanto o monarca quanto o presidente do governo espanhol.
Também foram vistas bandeiras independentistas e alguns cartazes críticos à monarquia e ao governo por sua política armamentista e suas relações internacionais.
Após nove dias, 25 feridos nos atentados continuam hospitalizados, seis deles em estado grave.
Segundo as investigações, os ataques foram perpetrados por uma célula terrorista de 12 membros, dos quais dois estão em prisão preventiva e dois em liberdade com medidas cautelares.
Outros oito jihadistas morreram: seis por disparos da polícia e dois na explosão de uma casa onde preparavam explosivos para cometer atentados em várias igrejas e na basílica da Sagrada Família de Barcelona.
O rei Felipe VI da Espanha liderou a representação institucional acompanhado pelo presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, o presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, e a prefeita de Barcelona, Ada Colau, entre outros líderes de partidos políticos.
No entanto, nenhuma autoridade esteve em destaque, pois os organizadores da marcha decidiram que os membros das forças de segurança, dos serviços de emergências e entidades sociais e profissionais ficariam à frente levando o cartaz com o lema em catalão "Não tinc por" ("Não tenho medo").
É uma "uma manifestação das pessoas", disse a prefeita de Barcelona.
Também participaram do ato familiares das vítimas dos atentados terroristas de Barcelona e Cambrils, ocorridos em 17 de agosto, e uma delegação de organizações que trabalham em prol da paz, contra o racismo e em defesa dos direitos humanos.
O lema da manifestação, gritado repetidamente, as centenas de rosas vermelhas, amarelas e brancas - cores da bandeira de Barcelona - distribuídas durante a marcha e os aplausos às forças de segurança e de emergência foram o símbolo desta mobilização contra o terrorismo.
"Estamos aqui para mostrar nossos pêsames aos que perderam familiares e entes queridos e também para demonstrar que não temos medo, que seguiremos adiante e que não poderão conosco", disse Montserrat, uma das manifestantes.
O ato terminou na Praça da Catalunha, bem próximo do local onde um dos terroristas atropelou 13 pessoas e feriu mais de cem.
Também estavam presentes membros das comunidades muçulmanas, como o Centro Islâmico Caminho da Paz, que levava um cartaz com o lema "O terrorismo não tem religião. Islã quer dizer paz".
Segundo a polícia de Barcelona, cerca de meio milhão de pessoas participaram da marcha, convocada pela Câmara Municipal e o governo da Catalunha.
Antes do início do ato, o rei Felipe VI aplaudiu os membros da polícia catalã para agradecer por sua atuação, bem como a dos serviços de emergências e dos corpos de segurança do Estado (Polícia Nacional e Guarda Civil).
No entanto, grupos favoráveis à independência da Catalunha receberam com vaias tanto o monarca quanto o presidente do governo espanhol.
Também foram vistas bandeiras independentistas e alguns cartazes críticos à monarquia e ao governo por sua política armamentista e suas relações internacionais.
Após nove dias, 25 feridos nos atentados continuam hospitalizados, seis deles em estado grave.
Segundo as investigações, os ataques foram perpetrados por uma célula terrorista de 12 membros, dos quais dois estão em prisão preventiva e dois em liberdade com medidas cautelares.
Outros oito jihadistas morreram: seis por disparos da polícia e dois na explosão de uma casa onde preparavam explosivos para cometer atentados em várias igrejas e na basílica da Sagrada Família de Barcelona.
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