Corpos encontrados no norteste do Líbano são de militares capturados pelo EI
Beirute, 29 ago (EFE).- O chefe da Segurança Nacional libanesa, o general Abas Ibrahim, confirmou nesta terça-feira que os corpos encontrados na região de Arsal, no nordeste do Líbano e fronteiriça com a Síria, pertencem aos militares que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) sequestrou em agosto de 2014.
"Posso confirmar que os oito cadáveres que estão sendo submetidos a testes de DNA pertencem aos militares sequestrados e os resultados serão anunciados assim que estiverem disponíveis", disse Ibrahim.
No domingo, após uma espera de três anos para os familiares dos militares, Ibrahim anunciou que os restos mortais de oito dos nove sequestrados foram encontrados graças a informações reveladas pelos jihadistas que se renderam após o avanço das tropas libanesas na zona fronteiriça com a Síria.
Alguns meios de comunicação locais afirmam que o nono militar se uniu às fileiras do EI.
Hoje, o porta-voz dos familiares desses militares, Hussein Yusef, lamentou a "demora", em alusão ao acordo negociado pelo grupo xiita libanês e seus aliados do exército sírio, que aceitaram uma oferta dos jihadistas e permitiram a passagem dos ônibus com militantes do EI pelos territórios que controlam.
"A aflição reina nas famílias pela maneira que se permitiu a evacuação dos terroristas. Não compreendemos como isso pôde acontecer", declarou Yusef à imprensa local.
O exército libanês iniciou no último dia 19 de agosto uma ofensiva militar para expulsar os jihadistas das regiões que ocupavam em Ras Baalbek e Qaa, enquanto o Hezbollah e o exército sírio iniciaram no mesmo dia uma operação similar para desalojá-los de Qalamun Ocidental.
O Hezbollah anunciou nesta terça-feira que o exército libanês se desdobrou no cruzamento de Martbaya e nas colinas de Halima, em território libanês, enquanto seus combatentes e o exército sírio estão no limite da fronteira síria.
"Posso confirmar que os oito cadáveres que estão sendo submetidos a testes de DNA pertencem aos militares sequestrados e os resultados serão anunciados assim que estiverem disponíveis", disse Ibrahim.
No domingo, após uma espera de três anos para os familiares dos militares, Ibrahim anunciou que os restos mortais de oito dos nove sequestrados foram encontrados graças a informações reveladas pelos jihadistas que se renderam após o avanço das tropas libanesas na zona fronteiriça com a Síria.
Alguns meios de comunicação locais afirmam que o nono militar se uniu às fileiras do EI.
Hoje, o porta-voz dos familiares desses militares, Hussein Yusef, lamentou a "demora", em alusão ao acordo negociado pelo grupo xiita libanês e seus aliados do exército sírio, que aceitaram uma oferta dos jihadistas e permitiram a passagem dos ônibus com militantes do EI pelos territórios que controlam.
"A aflição reina nas famílias pela maneira que se permitiu a evacuação dos terroristas. Não compreendemos como isso pôde acontecer", declarou Yusef à imprensa local.
O exército libanês iniciou no último dia 19 de agosto uma ofensiva militar para expulsar os jihadistas das regiões que ocupavam em Ras Baalbek e Qaa, enquanto o Hezbollah e o exército sírio iniciaram no mesmo dia uma operação similar para desalojá-los de Qalamun Ocidental.
O Hezbollah anunciou nesta terça-feira que o exército libanês se desdobrou no cruzamento de Martbaya e nas colinas de Halima, em território libanês, enquanto seus combatentes e o exército sírio estão no limite da fronteira síria.
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