Polícia russa detém dois administradores de "grupos da morte"
Moscou, 29 ago (EFE).- A polícia russa deteve dois administradores dos chamados "grupos da morte" que incitam adolescentes a cometer suicídio, informou o Ministério do Interior da Rússia.
As detenções dos suspeitos ocorreram nas regiões de Moscou e de Khabarovsk, esta última no extremo oriente do país.
Segundo precisou a porta-voz de Interior, Irina Volk, em Khabarovsk foi detida uma mulher que é acusada de enviar mensagens aos membros de um grupo virtual fechado nos quais encomendava tarefas nocivas para a saúde.
Caso os participantes se negassem a realizar as tarefas atribuídas, eles recebiam da administradora do grupo ameaças de morte, que também era estendidas a seus familiares.
Outro administrador de "grupo da morte", um jovem de 21 anos, foi detido nos arredores de Moscou.
"Desenhava para as suas seguidoras diversas tarefas a fim de exercer pressão psicológica sobre elas", explicou Volk.
Em junho, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou uma lei que impõe penas de prisão pela indução ao suicídio aos menores de idade, em uma tentativa de frear a propagação dos chamados "grupos da morte "nas redes sociais.
A norma elevou a incitação ao suicídio à categoria de delito grave que será castigado com até seis anos de prisão.
A lei foi redigida pouco depois de o jornal opositor "Novaya Gazeta" denunciar em um artigo que eses "grupos da morte" virtuais teria incentivado o suicídio de mais de cem adolescentes.
Os críticos da norma advertem que esta dá lugar a interpretações e permite deter praticamente qualquer um por uma declaração desafortunada.
No ano passado foi detido na Rússia por incitar ao suicídio vários menores de idade Philip Budeikin, conhecido como Philip Lis no grupo da rede social VKontakte, onde supostamente recrutava as suas vítimas.
Segundo as estatísticas oficiais, em 2016 se suicidaram 720 menores russos.
As detenções dos suspeitos ocorreram nas regiões de Moscou e de Khabarovsk, esta última no extremo oriente do país.
Segundo precisou a porta-voz de Interior, Irina Volk, em Khabarovsk foi detida uma mulher que é acusada de enviar mensagens aos membros de um grupo virtual fechado nos quais encomendava tarefas nocivas para a saúde.
Caso os participantes se negassem a realizar as tarefas atribuídas, eles recebiam da administradora do grupo ameaças de morte, que também era estendidas a seus familiares.
Outro administrador de "grupo da morte", um jovem de 21 anos, foi detido nos arredores de Moscou.
"Desenhava para as suas seguidoras diversas tarefas a fim de exercer pressão psicológica sobre elas", explicou Volk.
Em junho, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou uma lei que impõe penas de prisão pela indução ao suicídio aos menores de idade, em uma tentativa de frear a propagação dos chamados "grupos da morte "nas redes sociais.
A norma elevou a incitação ao suicídio à categoria de delito grave que será castigado com até seis anos de prisão.
A lei foi redigida pouco depois de o jornal opositor "Novaya Gazeta" denunciar em um artigo que eses "grupos da morte" virtuais teria incentivado o suicídio de mais de cem adolescentes.
Os críticos da norma advertem que esta dá lugar a interpretações e permite deter praticamente qualquer um por uma declaração desafortunada.
No ano passado foi detido na Rússia por incitar ao suicídio vários menores de idade Philip Budeikin, conhecido como Philip Lis no grupo da rede social VKontakte, onde supostamente recrutava as suas vítimas.
Segundo as estatísticas oficiais, em 2016 se suicidaram 720 menores russos.
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