Justiça americana suspende execução de réu por possível discriminação racial
Washington, 26 set (EFE).- O Supremo Tribunal dos Estados Unidos suspendeu a execução, prevista para esta terça-feira, na Geórgia, do réu negro Keith Tharpe, cuja defesa acusa um dos membros do juri que o condenou a morte, em 1991, de racista.
A execução estava inicialmente prevista para às 19h (horário local, 20h de Brasília), mas as autoridades carcerárias da Geórgia esperaram mais de três horas para receber uma sinal verde do Supremo, que nunca chegou.
Os advogados de Tharpe, de 59 anos, defenderam diante dos juízes do Superior Tribunal que a condena a morte contra seu cliente foi imposta pela discriminação racial de, pelo menos, um dos membros do juri.
Se trata de Barney Gattie, que já morreu, e que tinha dado uma declaração onde duvidava que os negros tenham alma e fez outros comentários racistas, mas depois se retratou diante de um juiz.
A defesa do réu já tinha apresentado anteriormente esse mesmo recurso contra vários tribunais que o rejeitaram, mas o Supremo preferiu hoje conter a execução para estudar cuidadosamente o caso.
Tharpe foi condenado à morte em 1991 por assassinar, um ano antes, sua cunhada, Jacqueline Freeman.
Violando uma ordem para ficar afastado de sua ex-esposa, Tharpe interceptou na manhã do dia 25 de setembro de 1990, um veículo onde estavam as irmãs e ele ameaçou as duas com uma pistola.
Então, Tharpe forçou Freeman a sentar-se na parte traseira do veículo, disparou, jogou-a em um córrego e atirou nela novamente até matá-la.
Com Freeman morta, Tharpe violentou sua esposa em uma vala da estrada e depois a levou até Macon, no sul de Atlanta, e disse para que ela retirasse dinheiro da sua conta bancária e dar pra ele.
Em vez isso, a mulher conseguiu avisar aos policiais, que não demoraram a prender Tharpe.
Os Estados Unidos já executaram 18 presos neste ano e 1.460 desde que o Supremo Tribunal reintroduziu a pena de morte, há quatro décadas.
A execução estava inicialmente prevista para às 19h (horário local, 20h de Brasília), mas as autoridades carcerárias da Geórgia esperaram mais de três horas para receber uma sinal verde do Supremo, que nunca chegou.
Os advogados de Tharpe, de 59 anos, defenderam diante dos juízes do Superior Tribunal que a condena a morte contra seu cliente foi imposta pela discriminação racial de, pelo menos, um dos membros do juri.
Se trata de Barney Gattie, que já morreu, e que tinha dado uma declaração onde duvidava que os negros tenham alma e fez outros comentários racistas, mas depois se retratou diante de um juiz.
A defesa do réu já tinha apresentado anteriormente esse mesmo recurso contra vários tribunais que o rejeitaram, mas o Supremo preferiu hoje conter a execução para estudar cuidadosamente o caso.
Tharpe foi condenado à morte em 1991 por assassinar, um ano antes, sua cunhada, Jacqueline Freeman.
Violando uma ordem para ficar afastado de sua ex-esposa, Tharpe interceptou na manhã do dia 25 de setembro de 1990, um veículo onde estavam as irmãs e ele ameaçou as duas com uma pistola.
Então, Tharpe forçou Freeman a sentar-se na parte traseira do veículo, disparou, jogou-a em um córrego e atirou nela novamente até matá-la.
Com Freeman morta, Tharpe violentou sua esposa em uma vala da estrada e depois a levou até Macon, no sul de Atlanta, e disse para que ela retirasse dinheiro da sua conta bancária e dar pra ele.
Em vez isso, a mulher conseguiu avisar aos policiais, que não demoraram a prender Tharpe.
Os Estados Unidos já executaram 18 presos neste ano e 1.460 desde que o Supremo Tribunal reintroduziu a pena de morte, há quatro décadas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.