Site oficial dinamarquês é atacado após ministra divulgar caricatura de Maomé
Copenhague, 28 set (EFE).- O site do Ministério de Negócios Estrangeiros e Integração dinamarquês permanece fechado há quase 24 horas por um ciberataque, dois dias depois que a titular do departamento, Inger Støjberg, criou uma polêmica ao divulgar em uma rede social a caricatura de Maomé.
As autoridades dinamarquesas não confirmaram a autoria do ataque, mas um grupo de hackers turco chamado Aslan Neferler Tim a assumiu, dizendo que Støjberg publicou no Facebook a caricatura do profeta com turbante-bomba, uma das 12 que causaram, há uma década, uma crise diplomática com vários países muçulmanos.
"Em 27 de setembro, às 15 horas, foi observado um aumento do tráfego com o objetivo supostamente de deixar o site inacessível ou vulnerável a mais ataques", informou hoje o ministério.
Trata-se de um ataque DDoS (denegação de distribuição de serviço), que tenta saturar as respostas de servidores com uma onda de demandas de acesso falsa, daí as autoridades optaram por fechar a página até resolver o problema.
O site do Ministério de Relações Exteriores sofreu um incidente similar, mas esteve fora de serviço por algumas horas.
A ministra de Integração rejeitou especular os motivos do ataque, ainda que ressaltou a "coincidência" no tempo com sua mensagem nas redes sociais, que gerou reações diversas.
Støjberg mostrou a caricatura, que usa de fundo de tela de seu tablet, depois que um museu dinamarquês se negou a exibir a série de 12 charges em uma exposição sobre arte e blasfêmia.
As controversas caricaturas ajudaram a definir a Dinamarca "como uma sociedade livre" e tiveram grande importância "na luta por fomentar a democracia no mundo", assegurou a ministra, que disse estar "orgulhosa" dos desenhos e negou que quisesse provocar.
O jornal conservador "PostJyllands-em" publicou em setembro de 2005 12 caricaturas do profeta, que meses depois provocaram um conflito que incluíu ataques a legações dinamarquesas e um boicote comercial impulsionado por vários países muçulmanos.
A popular ministra é a cara visível da férrea política de imigração dinamarquesa, que impulsionou leis polêmicas como a que permite confiscar dinheiro e objetos de valor dos refugiados para custear a estadia, e protagonizou várias controvérsias nas redes sociais.
As autoridades dinamarquesas não confirmaram a autoria do ataque, mas um grupo de hackers turco chamado Aslan Neferler Tim a assumiu, dizendo que Støjberg publicou no Facebook a caricatura do profeta com turbante-bomba, uma das 12 que causaram, há uma década, uma crise diplomática com vários países muçulmanos.
"Em 27 de setembro, às 15 horas, foi observado um aumento do tráfego com o objetivo supostamente de deixar o site inacessível ou vulnerável a mais ataques", informou hoje o ministério.
Trata-se de um ataque DDoS (denegação de distribuição de serviço), que tenta saturar as respostas de servidores com uma onda de demandas de acesso falsa, daí as autoridades optaram por fechar a página até resolver o problema.
O site do Ministério de Relações Exteriores sofreu um incidente similar, mas esteve fora de serviço por algumas horas.
A ministra de Integração rejeitou especular os motivos do ataque, ainda que ressaltou a "coincidência" no tempo com sua mensagem nas redes sociais, que gerou reações diversas.
Støjberg mostrou a caricatura, que usa de fundo de tela de seu tablet, depois que um museu dinamarquês se negou a exibir a série de 12 charges em uma exposição sobre arte e blasfêmia.
As controversas caricaturas ajudaram a definir a Dinamarca "como uma sociedade livre" e tiveram grande importância "na luta por fomentar a democracia no mundo", assegurou a ministra, que disse estar "orgulhosa" dos desenhos e negou que quisesse provocar.
O jornal conservador "PostJyllands-em" publicou em setembro de 2005 12 caricaturas do profeta, que meses depois provocaram um conflito que incluíu ataques a legações dinamarquesas e um boicote comercial impulsionado por vários países muçulmanos.
A popular ministra é a cara visível da férrea política de imigração dinamarquesa, que impulsionou leis polêmicas como a que permite confiscar dinheiro e objetos de valor dos refugiados para custear a estadia, e protagonizou várias controvérsias nas redes sociais.
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