Forças iraquianas e tropas curdas fecham acordo de cessar-fogo de 24 horas
(Atualiza com confirmação do Iraque).
Erbil (Iraque), 27 out (EFE). - As tropas curdas e as forças iraquianas assinaram nesta sexta-feira um acordo de cessar-fogo nas frentes abertas nas áreas disputadas entre o Executivo em Bagdá e Erbil, segundo disse à Agência Efe o dirigente do partido União Patriótica do Curdistão (PUK), Gayaz al Suryi.
As forças iraquianas e curdas - conhecidas como "peshmergas" - chegaram a um acordo de cessar-fogo de 24 horas para que líderes curdos e iraquianos comecem as conversas, que serão centradas no controle das áreas disputadas.
Segundo Suryi, as duas partes falarão sobre a entrega ao governo iraquiano do posto de fronteira Faysh Khabur, entre a Síria e o Iraque, e sobre a situação de segurança na cidade de Zummar, no oeste do Iraque, mas não detalhou quando esse encontro acontecerá.
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, mandou hoje "deter o movimento das forças militares durante 24 horas para permitir que uma equipe técnica das forças federais e da região do Curdistão trabalhem no terreno", segundo um comunicado do seu escritório de imprensa.
Esta pausa nas operações militares foi determinada "para verificar como se posicionarão as forças iraquianas em todas as áreas disputadas, assim como em Faysh Jabur e nos cruzamentos internacionais, a fim de impedir o confronto e o derramamento de sangue dos filhos da pátria", acrescenta a nota.
Em entrevista ao jornal curdo "Rudaw", o porta-voz da coalizão internacional - liderada pelos Estados Unidos - Ryan Dillon afirmou que as duas partes tinham chegado a um cessar-fogo.
Poucos minutos depois da publicação, ele escreveu no seu perfil oficial no Twitter: "Incorretamente disse em entrevista hoje ao "Rudaw" que havia um cessar-fogo entre as forças iraquianas e curdas". Conforme explicou, as partes estão se falando, mas não há um cessar-fogo oficial.
A aliança declarou à Efe, após a retificação, que "a coalizão não está envolvida nas conversas entre as forças iraquianas e os 'peshmergas' no norte do Iraque".
Em resposta ao referendo de independência realizado em 25 de setembro pelo Curdistão e considerado ilegal pelo Executivo em Bagdá, o governo iraquiano lançou em 16 de outubro uma operação para "impor a segurança" na província de Kirkuk - já retomada por Bagdá - e outros territórios disputados que estavam ocupados pelas tropas curdas desde 2014.
Ontem a milícia Multidão Popular, que tem o apoio do Irã, anunciou o início de uma ofensiva militar contra os "peshmergas" na tríplice fronteira entre Iraque, Síria e Turquia.
A operação tem como objetivo recuperar a cidade de Faysh Khabur, que agora está sob o controle das tropas do presidente da região autônoma do Curdistão iraquiano, Massoud Barzani, segundo a Multidão Popular.
Erbil (Iraque), 27 out (EFE). - As tropas curdas e as forças iraquianas assinaram nesta sexta-feira um acordo de cessar-fogo nas frentes abertas nas áreas disputadas entre o Executivo em Bagdá e Erbil, segundo disse à Agência Efe o dirigente do partido União Patriótica do Curdistão (PUK), Gayaz al Suryi.
As forças iraquianas e curdas - conhecidas como "peshmergas" - chegaram a um acordo de cessar-fogo de 24 horas para que líderes curdos e iraquianos comecem as conversas, que serão centradas no controle das áreas disputadas.
Segundo Suryi, as duas partes falarão sobre a entrega ao governo iraquiano do posto de fronteira Faysh Khabur, entre a Síria e o Iraque, e sobre a situação de segurança na cidade de Zummar, no oeste do Iraque, mas não detalhou quando esse encontro acontecerá.
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, mandou hoje "deter o movimento das forças militares durante 24 horas para permitir que uma equipe técnica das forças federais e da região do Curdistão trabalhem no terreno", segundo um comunicado do seu escritório de imprensa.
Esta pausa nas operações militares foi determinada "para verificar como se posicionarão as forças iraquianas em todas as áreas disputadas, assim como em Faysh Jabur e nos cruzamentos internacionais, a fim de impedir o confronto e o derramamento de sangue dos filhos da pátria", acrescenta a nota.
Em entrevista ao jornal curdo "Rudaw", o porta-voz da coalizão internacional - liderada pelos Estados Unidos - Ryan Dillon afirmou que as duas partes tinham chegado a um cessar-fogo.
Poucos minutos depois da publicação, ele escreveu no seu perfil oficial no Twitter: "Incorretamente disse em entrevista hoje ao "Rudaw" que havia um cessar-fogo entre as forças iraquianas e curdas". Conforme explicou, as partes estão se falando, mas não há um cessar-fogo oficial.
A aliança declarou à Efe, após a retificação, que "a coalizão não está envolvida nas conversas entre as forças iraquianas e os 'peshmergas' no norte do Iraque".
Em resposta ao referendo de independência realizado em 25 de setembro pelo Curdistão e considerado ilegal pelo Executivo em Bagdá, o governo iraquiano lançou em 16 de outubro uma operação para "impor a segurança" na província de Kirkuk - já retomada por Bagdá - e outros territórios disputados que estavam ocupados pelas tropas curdas desde 2014.
Ontem a milícia Multidão Popular, que tem o apoio do Irã, anunciou o início de uma ofensiva militar contra os "peshmergas" na tríplice fronteira entre Iraque, Síria e Turquia.
A operação tem como objetivo recuperar a cidade de Faysh Khabur, que agora está sob o controle das tropas do presidente da região autônoma do Curdistão iraquiano, Massoud Barzani, segundo a Multidão Popular.
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