Netanyahu diz que Israel não permitirá presença militar do Irã na Síria
Moscou, 22 nov (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, advertiu nesta quarta-feira que seu país não permitirá a presença militar do Irã na Síria, em entrevista concedida à televisão estatal russa "Rossiya".
"Israel não permitirá a presença militar do Irã na Síria. Isto provocará uma nova reviravolta ao extremismo e pode gestar um novo Estado Islâmico (EI)", disse Netanyahu horas antes da cúpula em Sochi (Mar Negro) entre o presidente russo, Vladimir Putin, e seus colegas turco e iraniano, Recep Tayyip Erdogan e Hassan Rohani, respectivamente.
O primeiro-ministro israelense afirmou que os planos de Teerã são "deslocar à Síria dezenas de milhares de combatentes xiitas, divisões inteiras".
"Isso se acrescenta ao fato de a Síria estar povoada sobretudo por sunitas. Sem dúvida, essa situação provocará reações, é inevitável", afirmou.
Netanyahu acrescentou que também é uma ameaça para a Rússia e "outros países nos quais vivem minorias muçulmanas (sunitas), que podem reagir com atividades terroristas à crescente presença xiita" no Oriente Próximo.
"Esse Estado (Irã) se propõe abertamente o objetivo de destruir Israel e dominar o Oriente Próximo. Acredito que é ruim tanto para nós como para os árabes. É, além disso, ruim para todo o mundo", ressaltou Netanyahu.
Forças iranianas e milícias xiitas libanesas (respaldadas por Teerã) participaram ativamente do conflito armado sírio, sobretudo na campanha contra as organizações terroristas EI e Frente Al Nusra.
Agora que o Governo de Assad expulsou o EI de seu último reduto na Síria e tem o controle de praticamente todo o território, há os que temem que, em agradecimento pela ajuda Damasco, a Síria permitirá ao Irã desdobrar permanentemente seus militares no país.
O futuro da Síria depois da guerra será de fato o tema central da cúpula de hoje entre Putin, Erdogan e Rohaní, depois que tanto a Rússia como o Irã deram ontem por praticamente terminada a operação militar no país árabe.
"Israel não permitirá a presença militar do Irã na Síria. Isto provocará uma nova reviravolta ao extremismo e pode gestar um novo Estado Islâmico (EI)", disse Netanyahu horas antes da cúpula em Sochi (Mar Negro) entre o presidente russo, Vladimir Putin, e seus colegas turco e iraniano, Recep Tayyip Erdogan e Hassan Rohani, respectivamente.
O primeiro-ministro israelense afirmou que os planos de Teerã são "deslocar à Síria dezenas de milhares de combatentes xiitas, divisões inteiras".
"Isso se acrescenta ao fato de a Síria estar povoada sobretudo por sunitas. Sem dúvida, essa situação provocará reações, é inevitável", afirmou.
Netanyahu acrescentou que também é uma ameaça para a Rússia e "outros países nos quais vivem minorias muçulmanas (sunitas), que podem reagir com atividades terroristas à crescente presença xiita" no Oriente Próximo.
"Esse Estado (Irã) se propõe abertamente o objetivo de destruir Israel e dominar o Oriente Próximo. Acredito que é ruim tanto para nós como para os árabes. É, além disso, ruim para todo o mundo", ressaltou Netanyahu.
Forças iranianas e milícias xiitas libanesas (respaldadas por Teerã) participaram ativamente do conflito armado sírio, sobretudo na campanha contra as organizações terroristas EI e Frente Al Nusra.
Agora que o Governo de Assad expulsou o EI de seu último reduto na Síria e tem o controle de praticamente todo o território, há os que temem que, em agradecimento pela ajuda Damasco, a Síria permitirá ao Irã desdobrar permanentemente seus militares no país.
O futuro da Síria depois da guerra será de fato o tema central da cúpula de hoje entre Putin, Erdogan e Rohaní, depois que tanto a Rússia como o Irã deram ontem por praticamente terminada a operação militar no país árabe.
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