Rússia declara como "morta" a investigação de ataques químicos na Síria
Nações Unidas, 22 nov (EFE).- A Rússia considerou nesta quarta-feira que está definitivamente morta a investigação internacional sobre o uso de armas químicas na Síria e pediu que se considere o estabelecimento de um novo mecanismo.
"O JIM está morto", disse aos jornalistas o embaixador russo na ONU, Vasyl Nebenzia, ao se referir à sigla em inglês que dá nome ao mecanismo de investigação criado pelas Nações Unidas e pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq).
Na semana passada, a Rússia vetou em duas ocasiões propostas para prorrogar o trabalho desse grupo de especialistas, do qual acusa de parcialidade e falta de profissionalismo e cujo mandato venceu na sexta-feira.
Em seu último relatório, o JIM responsabilizou o regime sírio, aliado da Rússia, pelo ataque com gás sarin que deixou mais de 80 mortos na cidade de Khan Shaykhun.
"O JIM perdeu completamente a sua credibilidade", insistiu hoje Nebenzia, que disse que a Rússia está disposta a discutir a implementação de um novo mecanismo de investigação "que faça esse trabalho de forma verdadeiramente profissional e objetiva".
A Rússia vetou primeiro duas propostas dos Estados Unidos para ampliar o mandato do JIM e, na última sexta-feira, bloqueou também uma tentativa impulsionada de última hora pelo Japão para conseguir uma prorrogação temporária e dar mais tempo para negociar um acordo a longo prazo.
Nos últimos dias, por iniciativa de Suécia e Uruguai, o Conselho de Segurança buscou uma última tentativa para dar continuidade à investigação, o que também foi rejeitado pelos russos.
Os 15 integrantes do Conselho de Segurança discutiram hoje a questão a portas fechadas e o presidente rotativo da entidade, o italiano Sebastiano Cardi, confirmou aos jornalistas que não houve acordo.
Segundo Cardi, todos os países estão de acordo de que é necessário um mecanismo para investigar os ataques químicos e garantir que não vai haver impunidade, por isso se mostrou convencido de que haverá algum tipo de trabalho nessa direção.
"O JIM está morto", disse aos jornalistas o embaixador russo na ONU, Vasyl Nebenzia, ao se referir à sigla em inglês que dá nome ao mecanismo de investigação criado pelas Nações Unidas e pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq).
Na semana passada, a Rússia vetou em duas ocasiões propostas para prorrogar o trabalho desse grupo de especialistas, do qual acusa de parcialidade e falta de profissionalismo e cujo mandato venceu na sexta-feira.
Em seu último relatório, o JIM responsabilizou o regime sírio, aliado da Rússia, pelo ataque com gás sarin que deixou mais de 80 mortos na cidade de Khan Shaykhun.
"O JIM perdeu completamente a sua credibilidade", insistiu hoje Nebenzia, que disse que a Rússia está disposta a discutir a implementação de um novo mecanismo de investigação "que faça esse trabalho de forma verdadeiramente profissional e objetiva".
A Rússia vetou primeiro duas propostas dos Estados Unidos para ampliar o mandato do JIM e, na última sexta-feira, bloqueou também uma tentativa impulsionada de última hora pelo Japão para conseguir uma prorrogação temporária e dar mais tempo para negociar um acordo a longo prazo.
Nos últimos dias, por iniciativa de Suécia e Uruguai, o Conselho de Segurança buscou uma última tentativa para dar continuidade à investigação, o que também foi rejeitado pelos russos.
Os 15 integrantes do Conselho de Segurança discutiram hoje a questão a portas fechadas e o presidente rotativo da entidade, o italiano Sebastiano Cardi, confirmou aos jornalistas que não houve acordo.
Segundo Cardi, todos os países estão de acordo de que é necessário um mecanismo para investigar os ataques químicos e garantir que não vai haver impunidade, por isso se mostrou convencido de que haverá algum tipo de trabalho nessa direção.
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