Ucrânia alerta que tanques russos estão entrando na região rebelde de Lugansk
Kiev, 22 nov (EFE).- A Ucrânia alertou para a "entrada ilegal" de tanques russos através da fronteira leste da autoproclamada República Popular de Lugansk (RPL), na qual está acontecendo uma disputa interna pelo poder, informaram nesta quarta-feira veículos de imprensa locais.
Segundo um comunicado da presidência ucraniana, o chefe de Estado, Petro Poroshenko, convocou uma reunião de emergência de seu gabinete militar para analisar a situação na região, depois que homens uniformizados sem identificação tomaram ontem o controle das sedes administrativas locais na cidade de Lugansk.
"Em conexão com o aumento no número de soldados russos (em Lugansk), assim como da utilização de mercenários, as forças armadas da Ucrânia estão preparadas para garantir a segurança dos civis diante de qualquer evolução dos eventos", afirmou Poroshenko durante a reunião, que aconteceu na noite de ontem.
De acordo com as autoridades ucranianas, o aumento na presença de tropas nessa cidade responderia ao "agravamento" da situação na região, na qual está ocorrendo uma disputa pelo poder entre o autoproclamado líder da RPL, Igor Plotnitski, e o ministro do Interior, Igor Kornet.
"Não se trata apenas de um enfrentamento interno, também é resultado da discórdia dentro do serviço secreto russo. Esta é uma prova muito clara de que é a Rússia quem controla" os separatistas, disse hoje em entrevista coletiva o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Pavlo Klimkin.
Fontes das autoridades separatistas de Lugansk comentaram para veículos de imprensa russos que a tomada dos edifícios administrativos tem a ver com a destituição de Kornet na segunda-feira passada, que se negou a abandonar suas funções.
Plotnitski, por sua vez, reconheceu em comunicado que os uniformizados que ocupam as ruas do centro de Lugansk não lhe obedecem e acusou os organizadores deste movimento de criar tensão na república autoproclamada.
Em conexão com esses eventos, cerca de duzentos homens uniformizados armados invadiram hoje o edifício da Procuradoria Geral da RPL, de acordo com meios de comunicação desta província separatista.
Além disso, moradores da cidade de Lugansk explicaram à agência ucraniana "Ukrinform" que as emissoras de televisão e rádio locais deixaram de funcionar hoje, e que os acessos às ruas principais da cidade estão bloqueados por grupos de homens armados.
A Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), que supervisiona a implementação dos acordos para solucionar o conflito no leste da Ucrânia, também relatou que constatou ontem a presença de veículos e homens armados sem distintivos de filiação no centro de Lugansk.
A Rússia, que é acusada por Kiev de oferecer apoio às milícias separatistas que proclamaram a independência unilateral dessa região da Ucrânia em 2014, garantiu que está a par da situação, mas se recusou a comentar os eventos.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse hoje que "tem conhecimento do que está ocorrendo", mas que não comentaria a respeito, "porque faltam informações mais detalhadas".
Segundo um comunicado da presidência ucraniana, o chefe de Estado, Petro Poroshenko, convocou uma reunião de emergência de seu gabinete militar para analisar a situação na região, depois que homens uniformizados sem identificação tomaram ontem o controle das sedes administrativas locais na cidade de Lugansk.
"Em conexão com o aumento no número de soldados russos (em Lugansk), assim como da utilização de mercenários, as forças armadas da Ucrânia estão preparadas para garantir a segurança dos civis diante de qualquer evolução dos eventos", afirmou Poroshenko durante a reunião, que aconteceu na noite de ontem.
De acordo com as autoridades ucranianas, o aumento na presença de tropas nessa cidade responderia ao "agravamento" da situação na região, na qual está ocorrendo uma disputa pelo poder entre o autoproclamado líder da RPL, Igor Plotnitski, e o ministro do Interior, Igor Kornet.
"Não se trata apenas de um enfrentamento interno, também é resultado da discórdia dentro do serviço secreto russo. Esta é uma prova muito clara de que é a Rússia quem controla" os separatistas, disse hoje em entrevista coletiva o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Pavlo Klimkin.
Fontes das autoridades separatistas de Lugansk comentaram para veículos de imprensa russos que a tomada dos edifícios administrativos tem a ver com a destituição de Kornet na segunda-feira passada, que se negou a abandonar suas funções.
Plotnitski, por sua vez, reconheceu em comunicado que os uniformizados que ocupam as ruas do centro de Lugansk não lhe obedecem e acusou os organizadores deste movimento de criar tensão na república autoproclamada.
Em conexão com esses eventos, cerca de duzentos homens uniformizados armados invadiram hoje o edifício da Procuradoria Geral da RPL, de acordo com meios de comunicação desta província separatista.
Além disso, moradores da cidade de Lugansk explicaram à agência ucraniana "Ukrinform" que as emissoras de televisão e rádio locais deixaram de funcionar hoje, e que os acessos às ruas principais da cidade estão bloqueados por grupos de homens armados.
A Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), que supervisiona a implementação dos acordos para solucionar o conflito no leste da Ucrânia, também relatou que constatou ontem a presença de veículos e homens armados sem distintivos de filiação no centro de Lugansk.
A Rússia, que é acusada por Kiev de oferecer apoio às milícias separatistas que proclamaram a independência unilateral dessa região da Ucrânia em 2014, garantiu que está a par da situação, mas se recusou a comentar os eventos.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse hoje que "tem conhecimento do que está ocorrendo", mas que não comentaria a respeito, "porque faltam informações mais detalhadas".
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