EI decapita 15 de seus combatentes no Afeganistão
Kabul, 23 nov (EFE).- O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) decapitou 15 de seus combatentes por causa de uma disputa interna na província de Nangarhar, no leste do Afeganistão, informaram nesta quinta-feira à Agência Efe fontes oficiais locais.
As decapitações aconteceram ontem à tarde no distrito de Achin, considerado o reduto do grupo no país e onde há meses surgiram uma série de disputas entre facções que ainda continuam, disse o porta-voz do governador provincial, Attaullah Khogyanai.
"Alguns deles já começaram a se matar uns aos outros", detalhou a fonte.
O porta-voz do Ministério de Defesa afegão, Dawlat Waziri, confirmou a decapitação dos jihadistas e atribuiu os problemas internos do EI à crescente pressão feita pelas forças de segurança com suas operações na região.
"Eles não têm bases permanentes nas aldeias e fugiram para montanhas vizinhas, de onde lançam às vezes seus ataques de guerrilhas e voltam a fugir", explicou Waziri.
Segundo explicou Waziri, o número de jihadistas do EI presentes em Nangarhar caiu de vários milhares para apenas 500 com as contínuas ofensivas aéreas e terrestres das tropas afegãs e internacionais.
O EI entrou no Afeganistão em 2015 em diferentes pontos do país e criou seu principal reduto em Nangarhar, na fronteira com o Paquistão e essencial nas comunicações entre os dois países.
Desde então e, embora as autoridades tenham afirmado em diversas ocasiões que reduziram sua presença a poucas áreas remotas, o grupo jihadista reivindicou alguns dos atentados mais sangrentos no país. EFE
bks-njd/ma
As decapitações aconteceram ontem à tarde no distrito de Achin, considerado o reduto do grupo no país e onde há meses surgiram uma série de disputas entre facções que ainda continuam, disse o porta-voz do governador provincial, Attaullah Khogyanai.
"Alguns deles já começaram a se matar uns aos outros", detalhou a fonte.
O porta-voz do Ministério de Defesa afegão, Dawlat Waziri, confirmou a decapitação dos jihadistas e atribuiu os problemas internos do EI à crescente pressão feita pelas forças de segurança com suas operações na região.
"Eles não têm bases permanentes nas aldeias e fugiram para montanhas vizinhas, de onde lançam às vezes seus ataques de guerrilhas e voltam a fugir", explicou Waziri.
Segundo explicou Waziri, o número de jihadistas do EI presentes em Nangarhar caiu de vários milhares para apenas 500 com as contínuas ofensivas aéreas e terrestres das tropas afegãs e internacionais.
O EI entrou no Afeganistão em 2015 em diferentes pontos do país e criou seu principal reduto em Nangarhar, na fronteira com o Paquistão e essencial nas comunicações entre os dois países.
Desde então e, embora as autoridades tenham afirmado em diversas ocasiões que reduziram sua presença a poucas áreas remotas, o grupo jihadista reivindicou alguns dos atentados mais sangrentos no país. EFE
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