Imã acusado de incitação à violência afirma que não sabia o que disse
Genebra, 23 nov (EFE).- O imã da mesquita An'Nur, da cidade suíça de Winterthur (cantão de Zurique), que é acusado de incitação à violência e apologia ao crime em uma homilia, se defendeu nesta quinta-feira em seu julgamento argumentando que não estava consciente do que disse durante seu sermão.
Há um ano, a polícia deteve o imã por incitar o assassinato de muçulmanos que se recusam a participar das orações comuns na mesquita e incentivar seus correligionários a denunciá-los.
A mesquita An'Nur estava sendo observada pelas autoridades suíças por seu suposto radicalismo.
O imã preso substituiu o destituído Shaikh Wail, que também tinha chamado a atenção da imprensa e das autoridades por seu radicalismo e seu vínculo a jovens que teriam viajado para o Oriente Médio para se unir ao grupo terrorista Estado Islâmico.
Hoje começou o processo judicial contra o imã substituto, que argumentou que não estava consciente do que disse, mas o promotor desmontou tais alegações mostrando um relatório de especialistas que determinou que domina perfeitamente o árabe clássico, e por isso sabia o que estava dizendo.
Além disso, os investigadores encontraram no computador do imã a versão escrita do sermão e a compararam com uma gravação feita por um dos fiéis no mesmo dia em que foi pronunciado.
O promotor pede uma pena condicional de 18 meses e a expulsão do país durante 15 anos.
O imã é um requerente de asilo etíope cujo processo foi rejeitado, embora a expulsão possa se complicar porque Suíça e Etiópia não têm acordo bilateral nesta matéria.
Há um ano, a polícia deteve o imã por incitar o assassinato de muçulmanos que se recusam a participar das orações comuns na mesquita e incentivar seus correligionários a denunciá-los.
A mesquita An'Nur estava sendo observada pelas autoridades suíças por seu suposto radicalismo.
O imã preso substituiu o destituído Shaikh Wail, que também tinha chamado a atenção da imprensa e das autoridades por seu radicalismo e seu vínculo a jovens que teriam viajado para o Oriente Médio para se unir ao grupo terrorista Estado Islâmico.
Hoje começou o processo judicial contra o imã substituto, que argumentou que não estava consciente do que disse, mas o promotor desmontou tais alegações mostrando um relatório de especialistas que determinou que domina perfeitamente o árabe clássico, e por isso sabia o que estava dizendo.
Além disso, os investigadores encontraram no computador do imã a versão escrita do sermão e a compararam com uma gravação feita por um dos fiéis no mesmo dia em que foi pronunciado.
O promotor pede uma pena condicional de 18 meses e a expulsão do país durante 15 anos.
O imã é um requerente de asilo etíope cujo processo foi rejeitado, embora a expulsão possa se complicar porque Suíça e Etiópia não têm acordo bilateral nesta matéria.
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