Indústria do fumo dos EUA terão que publicar em jornais os efeitos do cigarro
Washington, 22 nov (EFE).- As principais companhias de tabaco dos Estados Unidos começarão na próxima sexta-feira a publicar anúncios em 50 importantes jornais para "corrigir" as afirmações enganosas que durante anos fizeram sobre os efeitos do tabagismo, ação que cumpre uma ordem judicial de 2006.
O Departamento de Justiça dos EUA informou nesta quarta em comunicado da inundação iminente de anúncios que encherá a mídia americana durante o próximo ano.
Na sexta-feira, 50 dos jornais mais importantes dos EUA, incluindo "Wall Street Journal", "New York Times" e "Washington Post" começarão a publicar anúncios de página inteira que devem "esclarecer" ao público quais são os verdadeiros efeitos do tabaco, diz a nota do Departamento de Justiça.
As publicações nos jornais vão durar um período de quatro meses.
Além disso, no início da próxima semana e durante um ano, emissoras de televisão de todo país transmitirão esses anúncios.
Segundo o Departamento de Justiça, os anúncios vão incluir algumas destas frases: "fumar mata, em média, 1,2 mil americanos por dia"; "fumar é altamente viciante, a nicotina é a droga que causa dependência ao tabaco"; e "as empresas de tabaco projetaram cigarros intencionalmente com nicotina suficiente para criar e manter essa dependência".
O processo remonta a 1999, quando o governo de Bill Clinton (1993-2001) acusou as companhias de tabaco de conspirar para enganar o público sobre os riscos de fumar e de promover o consumo de tabaco entre adolescentes com campanhas publicitárias que incluíam desenhos animados.
As acusações foram baseadas na lei especial contra o crime organizado e organizações corruptas, chamada RICO por sua sigla em inglês, e inicialmente lançada para combater a grupos como a máfia.
Como parte desse processo, em 2006, o Tribunal do Distrito de Columbia ordenou que as empresas Altria, a sua filial Philip Morris USA e R.J. Reynolds Tobacco que publicassem nos veículos de imprensa dos EUA anúncios para "corrigir" a percepção errada que o público tinha há anos sobre o tabaco.
A ordem começará a se cumprida na sexta-feira, com mais de dez anos de atraso, devido à grande quantidade de recursos que interpuseram as companhias de tabaco.
O Departamento de Justiça dos EUA informou nesta quarta em comunicado da inundação iminente de anúncios que encherá a mídia americana durante o próximo ano.
Na sexta-feira, 50 dos jornais mais importantes dos EUA, incluindo "Wall Street Journal", "New York Times" e "Washington Post" começarão a publicar anúncios de página inteira que devem "esclarecer" ao público quais são os verdadeiros efeitos do tabaco, diz a nota do Departamento de Justiça.
As publicações nos jornais vão durar um período de quatro meses.
Além disso, no início da próxima semana e durante um ano, emissoras de televisão de todo país transmitirão esses anúncios.
Segundo o Departamento de Justiça, os anúncios vão incluir algumas destas frases: "fumar mata, em média, 1,2 mil americanos por dia"; "fumar é altamente viciante, a nicotina é a droga que causa dependência ao tabaco"; e "as empresas de tabaco projetaram cigarros intencionalmente com nicotina suficiente para criar e manter essa dependência".
O processo remonta a 1999, quando o governo de Bill Clinton (1993-2001) acusou as companhias de tabaco de conspirar para enganar o público sobre os riscos de fumar e de promover o consumo de tabaco entre adolescentes com campanhas publicitárias que incluíam desenhos animados.
As acusações foram baseadas na lei especial contra o crime organizado e organizações corruptas, chamada RICO por sua sigla em inglês, e inicialmente lançada para combater a grupos como a máfia.
Como parte desse processo, em 2006, o Tribunal do Distrito de Columbia ordenou que as empresas Altria, a sua filial Philip Morris USA e R.J. Reynolds Tobacco que publicassem nos veículos de imprensa dos EUA anúncios para "corrigir" a percepção errada que o público tinha há anos sobre o tabaco.
A ordem começará a se cumprida na sexta-feira, com mais de dez anos de atraso, devido à grande quantidade de recursos que interpuseram as companhias de tabaco.
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