IFJ diz que 1 de cada 2 jornalistas sofre violência de gênero no trabalho
Bruxelas, 24 nov (EFE).- Uma pesquisa da Federação Internacional de Jornalistas (IFJ) publicada nesta sexta-feira revelou que uma de cada duas jornalistas sofre violência de gênero no ambiente de trabalho.
De acordo com a organização, na opinião de 85% das entrevistadas, aqueles que cometem esses atos não são punidos ou recebem punições insuficientes. As formas de violência mais comuns contra elas são abuso verbal (63%), abuso psicológico (41%), assédio sexual (37%), abuso econômico (21%) e, inclusive, agressões físicas (11%).
Em 45% dos casos o autor é uma pessoa de fora do trabalho, mas relacionada a ele, como fontes, políticos, leitores ou ouvintes, mas em 38% das ocasiões foram os próprios chefes ou supervisores os que exerceram este tipo de violência.
"As mulheres jornalistas de 50 países contam a mesma história - a violência baseada no gênero no mundo do trabalho é generalizada e a ação para combatê-la é inexistente ou inadequada em praticamente todos os casos. Precisamos de ações urgentes para levar os envolvidos a julgamento e dar confiança às mulheres jornalistas para denunciar tais abusos", afirmou a vice-presidente do Conselho de Gênero da IFJ, Mindy Ran, em comunicado.
Segundo a IFJ, atualmente apenas 26% das empresas de comunicação têm uma política referente à violência de gênero e ao assédio sexual.
De acordo com a organização, na opinião de 85% das entrevistadas, aqueles que cometem esses atos não são punidos ou recebem punições insuficientes. As formas de violência mais comuns contra elas são abuso verbal (63%), abuso psicológico (41%), assédio sexual (37%), abuso econômico (21%) e, inclusive, agressões físicas (11%).
Em 45% dos casos o autor é uma pessoa de fora do trabalho, mas relacionada a ele, como fontes, políticos, leitores ou ouvintes, mas em 38% das ocasiões foram os próprios chefes ou supervisores os que exerceram este tipo de violência.
"As mulheres jornalistas de 50 países contam a mesma história - a violência baseada no gênero no mundo do trabalho é generalizada e a ação para combatê-la é inexistente ou inadequada em praticamente todos os casos. Precisamos de ações urgentes para levar os envolvidos a julgamento e dar confiança às mulheres jornalistas para denunciar tais abusos", afirmou a vice-presidente do Conselho de Gênero da IFJ, Mindy Ran, em comunicado.
Segundo a IFJ, atualmente apenas 26% das empresas de comunicação têm uma política referente à violência de gênero e ao assédio sexual.
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