Atentado no Egito suspende abertura temporária da fronteira com Gaza
Jerusalém, 25 nov (EFE).- O atentado de ontem no Sinai, com 235 mortes e considerado o pior ataque terrorista da história recente do Egito, provocou a suspensão da esperada abertura temporária da fronteira do país com Gaza neste sábado, que era esperada por milhares de pessoas, confirmaram à Agência Efe fontes oficiais palestinas.
O diretor da Autoridade de Travessias e Fronteiras da Autoridade Nacional Palestina (ANP) em Gaza, Nazmi Muhana, afirmou que as autoridades egípcias disseram que a abertura da passagem de Rafah foi adiada por causa do ataque de ontem.
Estava previsto que a passagem - única saída de Gaza que não é controlada por Israel e que o Egito abre apenas de maneira excepcional - fosse hoje liberada durante três dias consecutivos, um fato muito esperado por cerca de 30 mil pessoas que estão inscritas em uma lista de espera para sair do território, submetido a um ferrenho bloqueio por Israel há uma década.
O massacre de ontem em uma mesquita frequentada por sufistas na cidade de Arish - capital da província do Sinai do Norte, perto da fronteira entre Gaza e o Egito - matou 235 pessoas e deixou mais de cem ficaram feridas, segundo o governo egípcio, embora o prefeito da cidade diga que o número de mortes foi ainda maior, de 270.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, condenou o atentado e expressou o desejo de que os crimes "não abalem a vontade do Egito na sua guerra contra o terrorismo".
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) mostrou também comoção com o que definiu como "brutal assassinato" e rechaçou todos os "atos de terrorismo, violência sem sentido e abuso da religião".
O movimento islamita Hamas também se uniu às condenações e reprovou o atentado "nos termos mais enérgicos".
"Atacar os lugares de oração é uma violação flagrante de todas as legislações religiosas e uma provocação aos muçulmanos de todo o mundo, já que as mesquitas são consideradas lugares sagrados e seguros para os crentes", disse a organização.
O acordo de reconciliação política feito em outubro entre Hamas e o nacionalista Fatah, mediado pelo governo egípcio, e a recuperação gradual do controle de Gaza por parte da Autoridade Nacional Palestina tinha alimentado as esperanças de que a fronteira de Rafah pudesse ser aberta de forma permanente.
Recentemente ela abriu durante três dias, nos quais centenas de pessoas em Gaza atravessaram aquela que, para muitos, é a única saída de um território empobrecido e superpovoado.
O diretor da Autoridade de Travessias e Fronteiras da Autoridade Nacional Palestina (ANP) em Gaza, Nazmi Muhana, afirmou que as autoridades egípcias disseram que a abertura da passagem de Rafah foi adiada por causa do ataque de ontem.
Estava previsto que a passagem - única saída de Gaza que não é controlada por Israel e que o Egito abre apenas de maneira excepcional - fosse hoje liberada durante três dias consecutivos, um fato muito esperado por cerca de 30 mil pessoas que estão inscritas em uma lista de espera para sair do território, submetido a um ferrenho bloqueio por Israel há uma década.
O massacre de ontem em uma mesquita frequentada por sufistas na cidade de Arish - capital da província do Sinai do Norte, perto da fronteira entre Gaza e o Egito - matou 235 pessoas e deixou mais de cem ficaram feridas, segundo o governo egípcio, embora o prefeito da cidade diga que o número de mortes foi ainda maior, de 270.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, condenou o atentado e expressou o desejo de que os crimes "não abalem a vontade do Egito na sua guerra contra o terrorismo".
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) mostrou também comoção com o que definiu como "brutal assassinato" e rechaçou todos os "atos de terrorismo, violência sem sentido e abuso da religião".
O movimento islamita Hamas também se uniu às condenações e reprovou o atentado "nos termos mais enérgicos".
"Atacar os lugares de oração é uma violação flagrante de todas as legislações religiosas e uma provocação aos muçulmanos de todo o mundo, já que as mesquitas são consideradas lugares sagrados e seguros para os crentes", disse a organização.
O acordo de reconciliação política feito em outubro entre Hamas e o nacionalista Fatah, mediado pelo governo egípcio, e a recuperação gradual do controle de Gaza por parte da Autoridade Nacional Palestina tinha alimentado as esperanças de que a fronteira de Rafah pudesse ser aberta de forma permanente.
Recentemente ela abriu durante três dias, nos quais centenas de pessoas em Gaza atravessaram aquela que, para muitos, é a única saída de um território empobrecido e superpovoado.
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