Papa Francisco e chefe do exercito birmanês se reúnem em Yangun
Yangun (Mianmar), 27 nov (EFE).- O papa Francisco se reuniu nesta segunda-feira em Yangun durante 15 minutos com o chefe das forças armadas de Mianmar, o general Min Aung Hlaing, com quem conversou sobre "a responsabilidade das autoridades nesta época de transição do país", explicou o porta-voz do Vaticano, Greg Burke.
A reunião aconteceu na sede do arcebispado de Yangun, onde está hospedado Francisco, que chegou hoje a Mianmar para a primeira viagem de um papa a este país.
O pontífice não tinha atos previstos para hoje na agenda, mas finalmente decidiu antecipar o encontro que tinha programado com o general em 30 de novembro.
Além de Min Aung Hlaing, considerado o responsável da ofensiva que provocou um êxodo dos rohingyas, a minoria muçulmana residente no estado de Rakhine, participaram da reunião três generais do Serviço Especial de Operações e um tradutor da Igreja católica birmanesa.
A campanha militar, que começou no final de agosto e que o Alto Comissariado dos Direitos Humanos da ONU qualificou como uma "limpeza étnica de manual", provocou a fuga de mais de 620.000 rohingyas para o vizinho Bangladesh.
O Vaticano definiu a reunião como "uma visita de cortesia" ao chefe do exercito, que controla os ministérios de Defesa, Interior e Fronteiras.
O encontro com o general foi sugerido pelo arcebispo de Yangun, Charles Maung Bo, nomeado cardeal em 2015 por Francisco.
Após o final da reunião de 15 minutos houve uma troca de presentes: o papa presenteou o general com a medalha comemorativa da viagem, enquanto o militar lhe deu um alguidar ornamental para o arroz e uma tradicional harpa birmanesa.
Francisco se transferirá amanhã à capital, Naipyidó, para se reunir com o presidente do país, Htin Kya, e a chefe de fato do governo birmanês, Aung San Suu Kyi, que recebeu várias criticas da comunidade internacional, que a acusa de ignorar a brutal repressão contra os rohingyas.
A reunião aconteceu na sede do arcebispado de Yangun, onde está hospedado Francisco, que chegou hoje a Mianmar para a primeira viagem de um papa a este país.
O pontífice não tinha atos previstos para hoje na agenda, mas finalmente decidiu antecipar o encontro que tinha programado com o general em 30 de novembro.
Além de Min Aung Hlaing, considerado o responsável da ofensiva que provocou um êxodo dos rohingyas, a minoria muçulmana residente no estado de Rakhine, participaram da reunião três generais do Serviço Especial de Operações e um tradutor da Igreja católica birmanesa.
A campanha militar, que começou no final de agosto e que o Alto Comissariado dos Direitos Humanos da ONU qualificou como uma "limpeza étnica de manual", provocou a fuga de mais de 620.000 rohingyas para o vizinho Bangladesh.
O Vaticano definiu a reunião como "uma visita de cortesia" ao chefe do exercito, que controla os ministérios de Defesa, Interior e Fronteiras.
O encontro com o general foi sugerido pelo arcebispo de Yangun, Charles Maung Bo, nomeado cardeal em 2015 por Francisco.
Após o final da reunião de 15 minutos houve uma troca de presentes: o papa presenteou o general com a medalha comemorativa da viagem, enquanto o militar lhe deu um alguidar ornamental para o arroz e uma tradicional harpa birmanesa.
Francisco se transferirá amanhã à capital, Naipyidó, para se reunir com o presidente do país, Htin Kya, e a chefe de fato do governo birmanês, Aung San Suu Kyi, que recebeu várias criticas da comunidade internacional, que a acusa de ignorar a brutal repressão contra os rohingyas.
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