Plano de transformar casa de fundador do Boko Haram em museu causa polêmica
Abuja, 28 nov (EFE).- As propostas para transformar em museu a casa de Mohammed Yusuf, fundador do grupo jihadista Boko Haram, geraram muita polêmica na sociedade civil da Nigéria, que rejeita a ideia das autoridades de que o local serviria para atrair turistas.
A casa, que fica na região nordeste do país, é conhecida como Maarcas. Os planos para transformá-la em museu foram divulgados ontem, informou a agência de notícias da Nigéria (NAN).
"É uma ideia ruim, similar a documentar e preservar um pesadelo", escreveu em editorial o jornal "Leadership", da capital do país.
"Isso, na nossa opinião, é um estranho acontecimento que visa apagar os alertas e envia uma advertência que o governo prepara o terreno para transformar o terrorismo em uma busca intelectual sofisticada", completou o jornal no texto.
A notícia também foi amplamente condenada nas redes sociais.
"Na Nigéria, você é glorificado por ser terrorista", escreveu no Twitter uma usuária identificada como Anioke Collins, que acusou o governo de dar "glamour" ao jihadismo.
Yusuf fundou o Boko Haram em 2002 e morreu em 2009, quando estava sob custódia da polícia. Desde então, os radicais do grupo promovem uma sangrenta campanha que já provocou a morte de mais de 20 mil pessoas. Além disso, cerca de 1,9 milhão deixaram suas casas.
Boko Haram, que significa na língua local "a educação não islâmica é pecado", luta para estabelecer um estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.
A casa, que fica na região nordeste do país, é conhecida como Maarcas. Os planos para transformá-la em museu foram divulgados ontem, informou a agência de notícias da Nigéria (NAN).
"É uma ideia ruim, similar a documentar e preservar um pesadelo", escreveu em editorial o jornal "Leadership", da capital do país.
"Isso, na nossa opinião, é um estranho acontecimento que visa apagar os alertas e envia uma advertência que o governo prepara o terreno para transformar o terrorismo em uma busca intelectual sofisticada", completou o jornal no texto.
A notícia também foi amplamente condenada nas redes sociais.
"Na Nigéria, você é glorificado por ser terrorista", escreveu no Twitter uma usuária identificada como Anioke Collins, que acusou o governo de dar "glamour" ao jihadismo.
Yusuf fundou o Boko Haram em 2002 e morreu em 2009, quando estava sob custódia da polícia. Desde então, os radicais do grupo promovem uma sangrenta campanha que já provocou a morte de mais de 20 mil pessoas. Além disso, cerca de 1,9 milhão deixaram suas casas.
Boko Haram, que significa na língua local "a educação não islâmica é pecado", luta para estabelecer um estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.
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