Al Sisi dá prazo de 3 meses para exército recuperar segurança no Sinai
Cairo, 29 nov (EFE).- O presidente do Egito, Abdul Fatah al Sisi, deu nesta quarta-feira um prazo de três meses ao chefe do Estado-Maior, Mohammed Farid Hegazi, para que recupere a segurança na península do Sinai, onde na sexta-feira passada aconteceu o ataque contra uma mesquita que deixou 305 mortos.
"É o responsável de recuperar a segurança e estabilidade no Sinai com o Ministério do Interior em três meses", disse o presidente egípcio se dirigindo a Hegazi em discurso durante a celebração do nascimento de Maomé.
O chefe do Estado Maior respondeu lenvantando-se e fazendo a saudação militar entre os aplausos dos presentes.
Al Sisi voltou a pedir que se use "toda a força bruta" para acabar com o terrorismo no Sinai e reiterou: "O sangue de nossos mártires não será em vão".
Na sexta-feira passada, pelo menos 305 pessoas morreram, entre elas 27 crianças, e outras 128 ficaram feridas em um ataque contra a mesquita de Al Rauda, situada ao oeste de Al Arish, capital do norte do Sinai.
De acordo com a procuradoria egípcia, entre 25 e 30 homens armados, que levavam a bandeira do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), rodearam a mesquita e abriram fogo contra os fiéis das janelas e da porta do templo, antes de entrar nele.
O atentado ainda não foi reivindicado por nenhum dos grupos que operam no Sinai, onde tem a sua base o braço egípcio do EI, chamado Wilayat Sina.
Desde 2014 o governo declarou a província do Norte do Sinai como zona de exclusão militar e desde então está em vigor um toque de recolher e está proibido o acesso aos meios de comunicação.
Todo o Egito está em estado de emergência desde o último mês de abril como consequência dos atentados terroristas contra catedrais coptas no delta do Nilo.
"É o responsável de recuperar a segurança e estabilidade no Sinai com o Ministério do Interior em três meses", disse o presidente egípcio se dirigindo a Hegazi em discurso durante a celebração do nascimento de Maomé.
O chefe do Estado Maior respondeu lenvantando-se e fazendo a saudação militar entre os aplausos dos presentes.
Al Sisi voltou a pedir que se use "toda a força bruta" para acabar com o terrorismo no Sinai e reiterou: "O sangue de nossos mártires não será em vão".
Na sexta-feira passada, pelo menos 305 pessoas morreram, entre elas 27 crianças, e outras 128 ficaram feridas em um ataque contra a mesquita de Al Rauda, situada ao oeste de Al Arish, capital do norte do Sinai.
De acordo com a procuradoria egípcia, entre 25 e 30 homens armados, que levavam a bandeira do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), rodearam a mesquita e abriram fogo contra os fiéis das janelas e da porta do templo, antes de entrar nele.
O atentado ainda não foi reivindicado por nenhum dos grupos que operam no Sinai, onde tem a sua base o braço egípcio do EI, chamado Wilayat Sina.
Desde 2014 o governo declarou a província do Norte do Sinai como zona de exclusão militar e desde então está em vigor um toque de recolher e está proibido o acesso aos meios de comunicação.
Todo o Egito está em estado de emergência desde o último mês de abril como consequência dos atentados terroristas contra catedrais coptas no delta do Nilo.
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