Conflitos na República Democrática do Congo deixam 1 milhão de deslocados
Kinshasa, 20 dez (EFE).- Mais de 1 milhão de pessoas, entre elas 700 mil crianças, foram obrigadas a deixar suas casas devido aos conflitos étnicos no leste da República Democrática do Congo (RDC).
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela missão de paz da ONU no país (Monusco). Segundo a ONU, mais da metade do total dos deslocados em 2017 vivia nas províncias de Tanganyika e Kivu Sul.
"Alguns deles estão em acampamentos improvisados (...) e outros com famílias de amparo. As pessoas deslocadas enfrentam situações precárias, que colocam em risco sua sobrevivência", indicou o diretor da Monusco, Florence Marshal.
"Frequentemente elas não têm acesso a serviços básicos e essenciais como água, saneamento ou assistência médica", completou.
Segundo Marshal, nem só as pessoas que permanecem deslocadas estão nesta situação de fragilidade. As que retornam para seus povoados - muitos deles arrasados pelo conflito - também enfrentam esses problemas.
A falta de alimentos e de água potável, duas situações derivadas do conflito, são, segundo o diretor da Monusco, um "terreno fértil" para a proliferação de epidemias de sarampo e cólera.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que afirmou que 700 mil crianças estão deslocadas, colocou como exemplo das consequências do conflito a situação de Tanganyika, onde mais de 70 mil menores de idade tiveram que abandonar a escola.
Segundo o Unicef, a resposta ao problema continua sendo "insuficiente" devido ao acesso limitado às zonas de emergência e à falta de recursos financeiros para as operações.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela missão de paz da ONU no país (Monusco). Segundo a ONU, mais da metade do total dos deslocados em 2017 vivia nas províncias de Tanganyika e Kivu Sul.
"Alguns deles estão em acampamentos improvisados (...) e outros com famílias de amparo. As pessoas deslocadas enfrentam situações precárias, que colocam em risco sua sobrevivência", indicou o diretor da Monusco, Florence Marshal.
"Frequentemente elas não têm acesso a serviços básicos e essenciais como água, saneamento ou assistência médica", completou.
Segundo Marshal, nem só as pessoas que permanecem deslocadas estão nesta situação de fragilidade. As que retornam para seus povoados - muitos deles arrasados pelo conflito - também enfrentam esses problemas.
A falta de alimentos e de água potável, duas situações derivadas do conflito, são, segundo o diretor da Monusco, um "terreno fértil" para a proliferação de epidemias de sarampo e cólera.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que afirmou que 700 mil crianças estão deslocadas, colocou como exemplo das consequências do conflito a situação de Tanganyika, onde mais de 70 mil menores de idade tiveram que abandonar a escola.
Segundo o Unicef, a resposta ao problema continua sendo "insuficiente" devido ao acesso limitado às zonas de emergência e à falta de recursos financeiros para as operações.
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