EUA apresentam nova resolução na ONU para ampliar sanções à Coreia do Norte
Nações Unidas, 21 dez (EFE).- Os Estados Unidos enviaram nesta quinta-feira aos demais países do Conselho de Segurança da ONU uma proposta para ampliar as sanções contra a Coreia do Norte.
Fontes consultadas pela Agência Efe informaram que a resolução pode já ser votada amanhã. A votação, no entanto, depende das negociações em andamento entre os países do Conselho de Segurança.
O presidente rotativo do Conselho de Segurança, o japonês Koro Bessho, disse aos jornalistas que, por enquanto, não há uma decisão oficial sobre a votação. O diplomata, porém, deixou claro que seu país responderá rapidamente se houver uma solicitação formal.
Caso seja aprovada, a resolução americana dificultaria ainda a venda de petróleo à Coreia do Norte e ordenaria a repatriação de norte-coreanos que trabalham fora do país.
Os EUA defendem que os salários obtidos por muitos desses trabalhadores em locais como Rússia e China são utilizados pelo regime de Kim Jong-un para financiar o programa nuclear do país.
A nova proposta de sanções é uma resposta ao teste realizado pela Coreia do Norte no último dia 29 de novembro, quando Pyongyang lançou seu mais avançando míssil balístico intercontinental.
De acordo com o governo norte-coreano e vários especialistas, o míssil seria capaz de atingir todo o território dos EUA.
A ONU já autorizou a aplicação de importantes sanções econômicas contra a Coreia do Norte. O país já sofre fortes restrições para importar petróleo e outros produtos. Além disso, medidas foram adotadas para dificultar as exportações do regime de Kim Jong-un.
As sanções são uma tentativa de deixar o país sem recursos para financiar seus programas balístico e nuclear, fazendo com que o regime aceite a negociar com a comunidade internacional.
"Nós concordamos com o endurecimento das sanções", disse o embaixador da França na ONU, François Delattre, que defendeu a necessidade de aumentar a pressão contra Kim Jong-un para chegar a uma solução negociada para a crise com o país.
Delattre disse acreditar que a resolução americana será aprovada por consenso no Conselho de Segurança. "Quanto antes melhor", disse.
Tradicionalmente, EUA e China negociam primeiro as sanções à Coreia do Norte na ONU. As resoluções só são apresentadas ao Conselho de Segurança quando há acordo entre as partes.
Segundo fontes ouvidas pela Efe, a resolução americana já teria o sinal verde de Pequim, principal aliado de Pyongyang.
Fontes consultadas pela Agência Efe informaram que a resolução pode já ser votada amanhã. A votação, no entanto, depende das negociações em andamento entre os países do Conselho de Segurança.
O presidente rotativo do Conselho de Segurança, o japonês Koro Bessho, disse aos jornalistas que, por enquanto, não há uma decisão oficial sobre a votação. O diplomata, porém, deixou claro que seu país responderá rapidamente se houver uma solicitação formal.
Caso seja aprovada, a resolução americana dificultaria ainda a venda de petróleo à Coreia do Norte e ordenaria a repatriação de norte-coreanos que trabalham fora do país.
Os EUA defendem que os salários obtidos por muitos desses trabalhadores em locais como Rússia e China são utilizados pelo regime de Kim Jong-un para financiar o programa nuclear do país.
A nova proposta de sanções é uma resposta ao teste realizado pela Coreia do Norte no último dia 29 de novembro, quando Pyongyang lançou seu mais avançando míssil balístico intercontinental.
De acordo com o governo norte-coreano e vários especialistas, o míssil seria capaz de atingir todo o território dos EUA.
A ONU já autorizou a aplicação de importantes sanções econômicas contra a Coreia do Norte. O país já sofre fortes restrições para importar petróleo e outros produtos. Além disso, medidas foram adotadas para dificultar as exportações do regime de Kim Jong-un.
As sanções são uma tentativa de deixar o país sem recursos para financiar seus programas balístico e nuclear, fazendo com que o regime aceite a negociar com a comunidade internacional.
"Nós concordamos com o endurecimento das sanções", disse o embaixador da França na ONU, François Delattre, que defendeu a necessidade de aumentar a pressão contra Kim Jong-un para chegar a uma solução negociada para a crise com o país.
Delattre disse acreditar que a resolução americana será aprovada por consenso no Conselho de Segurança. "Quanto antes melhor", disse.
Tradicionalmente, EUA e China negociam primeiro as sanções à Coreia do Norte na ONU. As resoluções só são apresentadas ao Conselho de Segurança quando há acordo entre as partes.
Segundo fontes ouvidas pela Efe, a resolução americana já teria o sinal verde de Pequim, principal aliado de Pyongyang.
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