Morrem 36 soldados sob comando de Hafter em libertação de Benghazi
Trípoli, 30 dez (EFE).- No total de 36 soldados das forças dirigidas pelo marechal Khalifa Hafter, homem forte do leste de Líbia, morreram nas últimas 24 horas nos enfrentamentos que explodiram na parte oriental de Benghazi, a segunda cidade mais importante do país, informou neste sábado à Agência Efe uma fonte médica local.
Os confrontos armados ocorreram em Ajribesh, no coração de Benghazi, que foi libertada há dois dias pelas forças de Hafter, afins ao Governo do leste estabelecido na cidade de Tobruk.
O líder da milícia islamita Shuhada Libya al-Hurra, Mohamed al Salabi, disse que um grande número de milicianos da Majlis al Shura retornaram "sãos e salvos" à cidade de Derna (leste) depois de ter combatido contra os soldados de Hafter em Benghazi em uma operação qualificada de "qualitativa".
"Mantemos o nosso compromisso para ajudar os nossos revolucionários e os deslocados, não os abandonaremos perante Hafter e suas milícias", disse Mohamed al Mansuri, porta-voz da citada milícia presente nas festividades celebradas para receber os combatentes.
A Líbia é um Estado falido, vítima do caos e da guerra civil, desde que a comunidade internacional apoiou o alçamento rebelde em Benghazi e contribuíu militarmente à queda do regime ditatorial de Muamar Al Gadafi.
Seis anos depois, dois Governos, um em Trípoli (oeste) e outro em Tobruk (este), lutam por tomar o poder com ajuda de dezenas de milícias que mudam de grupo frequentemente.
Hafter controla atualmente cerca de 70% do território, incluídos seus principais recursos petroleiros, e está imerso e um processo de negociação com o Governo de Trípoli, sustentado pela ONU, ao qual não reconhece.
Os confrontos armados ocorreram em Ajribesh, no coração de Benghazi, que foi libertada há dois dias pelas forças de Hafter, afins ao Governo do leste estabelecido na cidade de Tobruk.
O líder da milícia islamita Shuhada Libya al-Hurra, Mohamed al Salabi, disse que um grande número de milicianos da Majlis al Shura retornaram "sãos e salvos" à cidade de Derna (leste) depois de ter combatido contra os soldados de Hafter em Benghazi em uma operação qualificada de "qualitativa".
"Mantemos o nosso compromisso para ajudar os nossos revolucionários e os deslocados, não os abandonaremos perante Hafter e suas milícias", disse Mohamed al Mansuri, porta-voz da citada milícia presente nas festividades celebradas para receber os combatentes.
A Líbia é um Estado falido, vítima do caos e da guerra civil, desde que a comunidade internacional apoiou o alçamento rebelde em Benghazi e contribuíu militarmente à queda do regime ditatorial de Muamar Al Gadafi.
Seis anos depois, dois Governos, um em Trípoli (oeste) e outro em Tobruk (este), lutam por tomar o poder com ajuda de dezenas de milícias que mudam de grupo frequentemente.
Hafter controla atualmente cerca de 70% do território, incluídos seus principais recursos petroleiros, e está imerso e um processo de negociação com o Governo de Trípoli, sustentado pela ONU, ao qual não reconhece.
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