Polícia atira contra manifestantes e deixa ao menos 5 mortos na RD do Congo
Kinshasa, 31 dez (EFE).- Pelo menos cinco pessoas morreram neste domingo em manifestações que foram reprimidas pelas forças de segurança com gás lacrimogêneo e disparos de arma de fogo em Kinshasa, a capital da República Democrática do Congo, confirmou à Agência Efe a polícia congolesa.
Os agentes dispararam munição real contra fiéis católicos de várias paróquias, que se manifestavam hoje, exatamente um ano depois da assinatura do Acordo de São Silvestre, que determinava a realização de eleições antes do fim de 2017.
Apesar de o governo ter proibido qualquer protesto de caráter político, vários fiéis se reuniram em manifestações lideradas por seus párocos, mas que depois foram dispersadas pelos agentes.
Até o momento, a polícia confirmou para a Efe que cinco pessoas tinham morrido e que também há vários feridos.
No distrito de Lemba, fiéis católicos da paróquia de Santo Agostinho foram dispersados pelo exército, que atiraram para o alto enquanto eles rezavam, detalhou a rádio local "Okapi".
Cenas similares se repetiram no bairro de Mbudi, em Kalamu, na paróquia de São Gabriel de Yolo e na de São Roberto, em N'sélé, todas elas em Kinshasa.
Governo e oposição assinaram há exatamente um ano o Acordo de São Silvestre para realizar eleições antes do fim de 2017. No entanto, a Comissão Eleitoral anunciou em outubro que não seria possível convocá-las até 2019, apesar de isto representar o descumprimento do acordo.
Finalmente, a Comissão Eleitoral anunciou no mês passado que as eleições presidenciais aconteceriam em 23 de dezembro de 2018, para substituir o presidente Joseph Kabila.
O pleito deveria ter sido realizado originalmente em dezembro de 2016, mas as autoridades congolesas o adiaram alegando deficiências no censo, uma decisão que foi considerada pela oposição como uma manobra de Kabila para adiar sua saída da presidência.
Kabila, que se mantém no cargo desde a morte de seu pai em 2001, já concorreu a duas eleições e, segundo a Constituição, não poderia se apresentar como candidato para um terceiro mandato.
Os agentes dispararam munição real contra fiéis católicos de várias paróquias, que se manifestavam hoje, exatamente um ano depois da assinatura do Acordo de São Silvestre, que determinava a realização de eleições antes do fim de 2017.
Apesar de o governo ter proibido qualquer protesto de caráter político, vários fiéis se reuniram em manifestações lideradas por seus párocos, mas que depois foram dispersadas pelos agentes.
Até o momento, a polícia confirmou para a Efe que cinco pessoas tinham morrido e que também há vários feridos.
No distrito de Lemba, fiéis católicos da paróquia de Santo Agostinho foram dispersados pelo exército, que atiraram para o alto enquanto eles rezavam, detalhou a rádio local "Okapi".
Cenas similares se repetiram no bairro de Mbudi, em Kalamu, na paróquia de São Gabriel de Yolo e na de São Roberto, em N'sélé, todas elas em Kinshasa.
Governo e oposição assinaram há exatamente um ano o Acordo de São Silvestre para realizar eleições antes do fim de 2017. No entanto, a Comissão Eleitoral anunciou em outubro que não seria possível convocá-las até 2019, apesar de isto representar o descumprimento do acordo.
Finalmente, a Comissão Eleitoral anunciou no mês passado que as eleições presidenciais aconteceriam em 23 de dezembro de 2018, para substituir o presidente Joseph Kabila.
O pleito deveria ter sido realizado originalmente em dezembro de 2016, mas as autoridades congolesas o adiaram alegando deficiências no censo, uma decisão que foi considerada pela oposição como uma manobra de Kabila para adiar sua saída da presidência.
Kabila, que se mantém no cargo desde a morte de seu pai em 2001, já concorreu a duas eleições e, segundo a Constituição, não poderia se apresentar como candidato para um terceiro mandato.
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