Ex-presidente Martinelli fica próximo de ser extraditado para o Panamá
Miami, 24 jan (EFE).- A ratificação de uma decisão favorável à extradição do ex-presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, ao seu país e o anúncio de um dos seus advogados sobre uma possível decisão de não recorrer indicaram na terça-feira a possibilidade de um regresso antecipado ao Panamá.
A juíza Marcia G. Cooke ratificou hoje em um tribunal distrital do Sul da Flórida, a sentença proferida em agosto do ano passado pelo juiz Edwin Torres que autorizou a extradição de Martinelli por quatro crimes relacionados com escutas ilegais e malversação de fundos (peculato).
Bem arrumado e vestido com uniforme de prisão na cor bege, Martinelli assistiu a esta audiência de hora e meia, onde falaram seus advogados, especialmente David Howard, que recentemente se juntou à equipe de defesa.
A juíza relutou em defender os argumentos sobre as decisões no pedido de extradição expedida pelo governo do Panamá e o caráter não retroativo do tratado de extradição no caso das acusações relacionadas com as escutas.
A magistrada perguntou ao promotor Adams Fels sobre o mandado de prisão para determinar se era um argumento "substancial" ou uma mera falha de "procedimento" o fato de que a solicitação não tivesse incluído pelo menos um cargo específico pelo qual o Panamá pedia a extradição de Martinelli.
O documento apenas se refere ao desacato ao tribunal, pois o ex-presidente não compareceu a uma audiência, o que, por si só, não é um crime extraditável.
Nesse sentido, Fels assegurou que o Panamá e os Estados Unidos "têm procedimentos diferentes", mas um mesmo interesse na realização de uma extradição. "Julgar essa ordem é suficiente", assegurou Fels a Cooke.
A juíza rejeitou o recurso de amparo apresentado por Martinelli e observou que "manteve em vigor" a decisão do juiz Torres, que apontou em agosto que havia "provas suficientes para estabelecer uma causa para todas as acusações apresentadas" contra Martinelli.
No entanto, a juíza observou que alguns "problemas legais" persistiram e garantiu um prazo até o próximo dia 6 de fevereiro, caso a defesa pretenda apresentar uma apelação antes de continuar o processo de extradição com o Departamento de Estado.
No entanto, o advogado Sitton, que representa Martinelli no Panamá, assegurou à Agência Efe na saída do tribunal que o ex-presidente tinha decidido na noite anterior, "independentemente" da decisão de hoje da juíza, não apelar e enfrentar a justiça panamenha pelas acusações de escutas ilegais.
O ex-presidente está preso deste junho do ano passado, por conta de uma solicitação de extradição apresentada pelo Supremo Tribunal de seu país.
A juíza Marcia G. Cooke ratificou hoje em um tribunal distrital do Sul da Flórida, a sentença proferida em agosto do ano passado pelo juiz Edwin Torres que autorizou a extradição de Martinelli por quatro crimes relacionados com escutas ilegais e malversação de fundos (peculato).
Bem arrumado e vestido com uniforme de prisão na cor bege, Martinelli assistiu a esta audiência de hora e meia, onde falaram seus advogados, especialmente David Howard, que recentemente se juntou à equipe de defesa.
A juíza relutou em defender os argumentos sobre as decisões no pedido de extradição expedida pelo governo do Panamá e o caráter não retroativo do tratado de extradição no caso das acusações relacionadas com as escutas.
A magistrada perguntou ao promotor Adams Fels sobre o mandado de prisão para determinar se era um argumento "substancial" ou uma mera falha de "procedimento" o fato de que a solicitação não tivesse incluído pelo menos um cargo específico pelo qual o Panamá pedia a extradição de Martinelli.
O documento apenas se refere ao desacato ao tribunal, pois o ex-presidente não compareceu a uma audiência, o que, por si só, não é um crime extraditável.
Nesse sentido, Fels assegurou que o Panamá e os Estados Unidos "têm procedimentos diferentes", mas um mesmo interesse na realização de uma extradição. "Julgar essa ordem é suficiente", assegurou Fels a Cooke.
A juíza rejeitou o recurso de amparo apresentado por Martinelli e observou que "manteve em vigor" a decisão do juiz Torres, que apontou em agosto que havia "provas suficientes para estabelecer uma causa para todas as acusações apresentadas" contra Martinelli.
No entanto, a juíza observou que alguns "problemas legais" persistiram e garantiu um prazo até o próximo dia 6 de fevereiro, caso a defesa pretenda apresentar uma apelação antes de continuar o processo de extradição com o Departamento de Estado.
No entanto, o advogado Sitton, que representa Martinelli no Panamá, assegurou à Agência Efe na saída do tribunal que o ex-presidente tinha decidido na noite anterior, "independentemente" da decisão de hoje da juíza, não apelar e enfrentar a justiça panamenha pelas acusações de escutas ilegais.
O ex-presidente está preso deste junho do ano passado, por conta de uma solicitação de extradição apresentada pelo Supremo Tribunal de seu país.
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