Governo e oposição da Venezuela se voltarão a reunir no próximo domingo
Davos (Suíça), 25 jan (EFE).- O governo da Venezuela e a oposição voltarão a se reunir nos próximos domingo e segunda-feira na República Dominicana, informou o presidente do país mediador do diálogo entre as partes, Danilo Medina.
Na cidade de Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial, Medina disse que opositores e chavistas confirmaram presença na próxima rodada de negociações sobre a crise no país.
"Diante de maiores dificuldades, o diálogo se faz ainda mais urgente. É a melhor solução para a Venezuela e para sua população. Não para a oposição nem para o governo, mas sim para milhões de venezuelanos que precisam de respostas", destacou Medina.
O presidente dominicano pediu que mais vozes da comunidade internacional se unam ao diálogo, mas sem defender agenda própria ou esperar créditos políticos.
"Precisamos que todos se convençam da importância de frear, em vez de promover, uma escalada da violência, que, caso ocorra, partirá em dois a Venezuela e provavelmente toda a América Latina", alertou.
Medina reafirmou a posição de "neutralidade" da República Dominicana nos diálogos e não quis dar detalhes sobre o estado das negociações.
"Decidiu-se que nada está confirmado até que tudo esteja estipulado. Portanto, nada do negociado deve ser revelado até que ambas as partes estejam prontas para anunciar um acordo completou", explicou.
A oposição e o governo da Venezuela começaram a dialogar no último dia 1º de dezembro, em Santo Domingo, para buscar uma saída para a crise política e econômica vivida pelo país. As partes tinham combinado uma nova reunião em 18 de janeiro, mas adiaram o encontro.
Uma das razões alegadas pela oposição para o adiamento foram as declarações do ministro de Interior da Venezuela, Néstor Reverol, que tinha afirmado que obteve dos negociadores antichavistas informações sobre o paradeiro do ex-piloto Óscar Pérez, morto em uma operação policial bastante questionada no país.
O chavismo reiterou ontem a vontade do governo de dar sequência às negociações, mas um dos representantes da oposição no diálogo, Luis Florido, disse que as conversas estão "moribundas" após a convocação antecipadas de eleições presidenciais antes de maio.
Os principais desejos da oposição no diálogo são obter garantias eleitorais para o pleito presidencial, abrir um canal humanitário que permita a chegada de medicamentos e alimentos ao país, e a liberação de pessoas consideradas como "presos políticos".
Os opositores também querem que os poderes constitucionais da Assembleia Nacional, o parlamento da Venezuela, sejam restabelecidos.
Por outro lado, os governistas exigem o fim das sanções econômicas contra alguns dos membros do alto escalão do Executivo e o reconhecimento da Assembleia Constituinte, um órgão composto apenas por chavistas e criticado pela comunidade internacional.
Na cidade de Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial, Medina disse que opositores e chavistas confirmaram presença na próxima rodada de negociações sobre a crise no país.
"Diante de maiores dificuldades, o diálogo se faz ainda mais urgente. É a melhor solução para a Venezuela e para sua população. Não para a oposição nem para o governo, mas sim para milhões de venezuelanos que precisam de respostas", destacou Medina.
O presidente dominicano pediu que mais vozes da comunidade internacional se unam ao diálogo, mas sem defender agenda própria ou esperar créditos políticos.
"Precisamos que todos se convençam da importância de frear, em vez de promover, uma escalada da violência, que, caso ocorra, partirá em dois a Venezuela e provavelmente toda a América Latina", alertou.
Medina reafirmou a posição de "neutralidade" da República Dominicana nos diálogos e não quis dar detalhes sobre o estado das negociações.
"Decidiu-se que nada está confirmado até que tudo esteja estipulado. Portanto, nada do negociado deve ser revelado até que ambas as partes estejam prontas para anunciar um acordo completou", explicou.
A oposição e o governo da Venezuela começaram a dialogar no último dia 1º de dezembro, em Santo Domingo, para buscar uma saída para a crise política e econômica vivida pelo país. As partes tinham combinado uma nova reunião em 18 de janeiro, mas adiaram o encontro.
Uma das razões alegadas pela oposição para o adiamento foram as declarações do ministro de Interior da Venezuela, Néstor Reverol, que tinha afirmado que obteve dos negociadores antichavistas informações sobre o paradeiro do ex-piloto Óscar Pérez, morto em uma operação policial bastante questionada no país.
O chavismo reiterou ontem a vontade do governo de dar sequência às negociações, mas um dos representantes da oposição no diálogo, Luis Florido, disse que as conversas estão "moribundas" após a convocação antecipadas de eleições presidenciais antes de maio.
Os principais desejos da oposição no diálogo são obter garantias eleitorais para o pleito presidencial, abrir um canal humanitário que permita a chegada de medicamentos e alimentos ao país, e a liberação de pessoas consideradas como "presos políticos".
Os opositores também querem que os poderes constitucionais da Assembleia Nacional, o parlamento da Venezuela, sejam restabelecidos.
Por outro lado, os governistas exigem o fim das sanções econômicas contra alguns dos membros do alto escalão do Executivo e o reconhecimento da Assembleia Constituinte, um órgão composto apenas por chavistas e criticado pela comunidade internacional.
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