Oxfam pede desculpas por escândalo sexual após terremoto no Haiti
Porto Príncipe, 19 fev (EFE).- O representante regional da organização britânica Oxfam, Simon Ticehurst, pediu desculpas ao Haiti nesta segunda-feira depois de ser divulgado que diretores e voluntários da ONG contrataram prostitutas após o terremoto que devastou o país em 2010.
"Estamos aqui para apresentar as nossas desculpas ao povo haitiano e ao governo", afirmou Ticehurst, em declarações a jornalistas durante uma reunião com o ministro do Planejamento e de Cooperação Externa, Aviol Fleurant, para falar sobre o caso revelado recentemente pelo jornal britânico "The Times".
Ticehurst afirmou que entregou relatórios ao governo e que irá cooperar com as investigações.
"Lamentamos o que aconteceu e vamos ver o que acontecerá no futuro", acrescentou.
Fleurant explicou que a Oxfam "admitiu a utilização de prostitutas em suas dependências em 2011" e que algumas pessoas foram demitidas, mas que o Estado haitiano não foi informado a respeito.
"Agora, estamos investigando os fatos para ver como seguir", disse ele, acrescentando que as responsabilidades são individuais, mas que a Oxfam reconhece que houve crime por parte dos ex-funcionários.
O ministro de Relações Exteriores do Haiti, Antonio Rodrigue, anunciou na última quinta-feira que o governo vai averiguar as revelações.
Ticehurst disse que, embora a Oxfam seja parceira do governo, é preciso respeitar a lei e defender o interesse dos haitianos.
Na semana passada, o presidente do Haiti, Jovenel Moise, afirmou no Twitter que o que aconteceu "é uma violação extremadamente grave da dignidade humana".
Depois que o escândalo foi revelado alguns dos mais importantes diretores foram demitidos e outros renunciaram. As autoridades do Reino Unido também abriram uma investigação sobre como a Oxfam geriu o escândalo sexual.
Em janeiro de 2010, o Haiti, o país mais pobre do continente americano, foi atingido por um forte terremoto que deixou cerca de 300 mil mortos, além de feridos e desabrigados.
"Estamos aqui para apresentar as nossas desculpas ao povo haitiano e ao governo", afirmou Ticehurst, em declarações a jornalistas durante uma reunião com o ministro do Planejamento e de Cooperação Externa, Aviol Fleurant, para falar sobre o caso revelado recentemente pelo jornal britânico "The Times".
Ticehurst afirmou que entregou relatórios ao governo e que irá cooperar com as investigações.
"Lamentamos o que aconteceu e vamos ver o que acontecerá no futuro", acrescentou.
Fleurant explicou que a Oxfam "admitiu a utilização de prostitutas em suas dependências em 2011" e que algumas pessoas foram demitidas, mas que o Estado haitiano não foi informado a respeito.
"Agora, estamos investigando os fatos para ver como seguir", disse ele, acrescentando que as responsabilidades são individuais, mas que a Oxfam reconhece que houve crime por parte dos ex-funcionários.
O ministro de Relações Exteriores do Haiti, Antonio Rodrigue, anunciou na última quinta-feira que o governo vai averiguar as revelações.
Ticehurst disse que, embora a Oxfam seja parceira do governo, é preciso respeitar a lei e defender o interesse dos haitianos.
Na semana passada, o presidente do Haiti, Jovenel Moise, afirmou no Twitter que o que aconteceu "é uma violação extremadamente grave da dignidade humana".
Depois que o escândalo foi revelado alguns dos mais importantes diretores foram demitidos e outros renunciaram. As autoridades do Reino Unido também abriram uma investigação sobre como a Oxfam geriu o escândalo sexual.
Em janeiro de 2010, o Haiti, o país mais pobre do continente americano, foi atingido por um forte terremoto que deixou cerca de 300 mil mortos, além de feridos e desabrigados.
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